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‘Não vamos nos calar’, declara Flordelis sobre performance

Cantora se mostrou contrária à performance La Bête, do MAM, em sessão da Câmara do RJ

Camille Dornelles - 02/10/2017 14h09 | atualizado em 02/10/2017 15h36

Cantora Flordelis pede que os responsáveis sejam punidos Foto: Divulgação

O vídeo que mostra o pronunciamento da cantora Flordelis contra a performance artística La Bête, em que um homem nu interage com crianças, ultrapassou 23 milhões de pessoas alcançadas em três dias e repercutiu dentro e fora da comunidade cristã.

Em entrevista para o Pleno.News nesta segunda (2), Flordelis – que também é pastora – revela como se sentiu após a repercussão.

– Foram oito milhões de visualizações. Eu percebo que a maioria da sociedade tem o mesmo pensamento que eu e que ela está se posicionando sobre a exposição das crianças ao conteúdo dessa performance. Eu dou graças a Deus por isso, apesar de haver uma minoria que critica.

A cantora também declarou que ficou indignada principalmente por ser mãe e que se manifestou para defender os direitos das crianças de permanecerem crianças.

– Eu não sou contra a arte e nem contra a exposição. Trabalho com música, que é uma forma de arte. Mas sou contrária à entrada de crianças nesse tipo de exposição. Com certeza, deveria haver maior regulamentação sobre o acesso – afirmou ao Pleno.News.

Publicado por Flordelis Mk em Sexta, 29 de setembro de 2017

 

Na gravação, Flordelis afirma que para ela “não é arte, é pedofilia” e pede o cumprimento do Art. 240 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e da Lei 11.106 (antigo Art. 240 do Código Penal) que definem que ações libidinosas contra crianças podem resultar em reclusão e multa.

– Meu Ministério está buscando apoio de políticos e grupos sociais para agir em alguns dias e mostrar que não vamos nos calar. Estamos estudando maneiras de não permitir que vá para outros estados – revelou durante entrevista.

Ela também comentou sobre a polêmica da exposição Queermuseu, que pode ser exposta no Rio de Janeiro.

– É outro absurdo. Vamos até o prefeito e o governador nos posicionar contra a vinda. Não vão destruir nossas crianças – enfatizou.

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