Mulher consegue na Justiça o direito de fazer preces em casa
Nos EUA o Tribunal Superior votou, por unanimidade, em favor da liberdade religiosa
Ana Luiza Menezes - 29/06/2018 16h57

Nesta quinta-feira (28), no estado norte-americano do Kansas, uma mulher conseguiu na Justiça o direito de fazer preces dentro de em sua própria casa.
O Tribunal Superior votou, por unanimidade, favoravelmente à liberdade religiosa e determinou que Mary Anne Sause é livre para viver de acordo com sua fé dentro de seu lar.
A mulher estava ouvindo o rádio em casa quando, segundo seus advogados, a polícia chegou após ter sido chamada para investigar uma queixa de barulho.
Mary disse que os agentes a acusaram e fizeram ameaças de levá-la presa, deixando-a muito alarmada. O caso aconteceu em 2013.
Segundo o portal de notícias The Christian Post, quando ela pediu permissão aos oficiais para “falar com Deus em silêncio”, eles chegaram a permitir, mas logo ordenaram que parasse.
Mary, que é católica, decidiu processar os policiais.
Segundo a rede de TV norte-americana NBC, os tribunais ficaram ao lado dos agentes e alegaram que “ainda que a conduta deles não tenha sido profissional, não havia uma decisão judicial que comprovasse violação da Primeira Emenda constitucional baseada em fatos”.
Foi então que a mulher apelou ao Tribunal Superior e, assim, obteve a vitória.
Segundo ela, suas preces funcionaram porque houve uma intervenção divina na luta por seu direito de se dirigir a Deus sem medo de acusações.
– Nenhum cidadão americano deve receber a ordem dos funcionários do governo de não orar dentro de seu próprio lar – declarou Kelly Shackelford, presidente e diretora executiva do instituto First Liberty, que representou Mary no tribunal.
Nas redes sociais, o instituto comemorou a decisão judicial, uma vez que defende direitos religiosos de judeus e cristãos, católicos ou evangélicos, no país.
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