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Missionário morto: “Dou glória do que quer que aconteça”

Religioso mantinha anotações de suas missões, que foram cedidas a jornais

Camille Dornelles - 26/11/2018 14h42 | atualizado em 26/11/2018 14h43

O missionário John Allen Chau Foto: Reprodução

Segundo Justin Graves, colega do missionário norte-americano John Allen Chau, morto ao entrar em uma ilha isolada do Oceano Índico, o religioso mantinha cartas e anotações de suas missões. Ao site Faithwire, Graves falou sobre algumas passagens, que também foram publicadas pelo jornal The Washington Post.

 

– Eu gritei “meu nome é John, eu amo vocês e Jesus ama vocês”. Em resposta, um jovem da tribo atirou uma flecha, que perfurou a Bíblia. Vocês podem pensar que sou louco por estar fazendo tudo isso, mas acho que vale a pena declarar Jesus e pregar o Evangelho a essas pessoas. Deus, eu não quero morrer – escreveu Chau à família.

Em outra passagem do diário de anotações, do dia 16 de novembro, o missionário mostra que poderá ser assassinado.

– Eu acho que poderia ser mais útil vivo, mas para você, Deus, eu dou toda a glória do que quer que aconteça. Perdoe qualquer um dos habitantes dessa ilha que tentam me matar, especialmente se tiverem sucesso – afirma.

John Chau foi atingido por flechas e depois enforcado pelos habitantes da tribo de Sentinela do Norte. O caso foi registrado como homicídio, mas os indígenas não podem ser indiciados por não serem imputados segundo as leis locais.

 

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