Ana Luiza Menezes - 12/12/2019 15h55 | atualizado em 12/12/2019 15h59

No Reino Unido, o médico Richard Scott, que quase perdeu seu registro por oferecer orações aos pacientes, foi inocentado. No ano passado, ele havia sido denunciado pela National Secular Society (NSS), que apresentou uma queixa em nome de um paciente que teria sentido desconforto com a oração recebida.

Entretanto, o Conselho Geral de Medicina (General Medical Council) local, que supervisiona e licencia médicos, considerou que não havia evidências de que Richard tenha feito algo errado ao orar pelos pacientes. Por meio de uma carta, o órgão afirmou ainda que “não havia nenhum relato em primeira mão de queixa de nenhum paciente sobre a prática do Dr. Scott”.

– Não há evidências convincentes de que o Dr. Scott imponha suas crenças religiosas pessoais a pacientes potencialmente vulneráveis – observou o Conselho.

Durante o processo, o médico, que tem 59 anos, recebeu auxílio do Christian Legal Center. Ele disse que outros profissionais cristãos do Reino Unido foram alvos do NSS, mas celebrou a vitória no processo.

– O preço que eu e minha família pagamos, como resultado de uma queixa espúria, foi totalmente desnecessário. No entanto, espero que esse resultado signifique que outros praticantes cristãos não terão que passar por experiências semelhantes – avaliou.

Andrea Williams, diretora executiva do Christian Legal Center, que apoio Scott, disse que o resultado do caso garante aos médicos que eles podem compartilhar sua fé no ambiente de trabalho sem medo de perder o emprego.

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