Malafaia faz grave denúncia contra redes sociais e cita Felipe Neto
Pastor disse que vai mover ação contra Facebook e Instagram após pandemia
Ana Luiza Menezes - 06/04/2020 20h05 | atualizado em 06/04/2020 21h29
Nesta segunda-feira (6), o pastor Silas Malafaia compartilhou um vídeo para comentar restrições que sofreu em redes sociais como Facebook e Instagram. Ele disse que tem provas contra o critério injusto que as redes usam para julgar e retirar publicações.
– Você que usa redes sociais precisa ouvir tudo porque eu vou fazer denúncias graves e com provas – falou.
No início, ele também criticou Felipe Neto, que promoveu uma campanha contra seus vídeos.
– Se você tiver milhões de seguidores em uma rede social, pode provocar uma guerrilha virtual para derrubar qualquer vídeo. Se tiver denúncias mesmo que não tenha fundamento, o vídeo é derrubado. Mas quero mostrar porque Felipe Neto tenha essa bronca para tentar me atingir. É porque ele me acusou de ladrão e eu entrei na Justiça contra ele. Ele teve que fazer um acordo, teve que gravar um vídeo retirando essas acusações inescrupulosas. Ele pode falar o que quiser lá no canal dele, mas aqui estou provando com um documento – falou.
O religioso mostrou ainda um trecho do vídeo que mostra a retratação do youtuber.
– Eu estou agradecendo a ele porque me deu instrumentos interessantíssimos. Porque quando acabar essa história de coronavírus, eu vou mover um processo contra o Facebook e o Instagram. Porque eu vou mostrar que essa política deles contra essa conversa de discurso de ódio é uma tremenda de uma palhaçada. Eu vou provar aqui – afirmou.
Malafaia lembrou também de outro vídeo retirado após uma reclamação da Rede Globo.
– Lembra do dr. Drauzio Varella, no Fantástico, abraçando um travesti que não recebia visita? Só esqueceram de mostrar que o cara era um estuprador e assassino de um menino de 9 anos. Aí eu fiz um vídeo, dizendo que a Globo tinha quebrado a cara. O Instagram e o Facebook mandaram retirar, dizendo que era um discurso de ódio.
CORONAVÍRUS
O pastor criticou também a quarentena causada pelo coronavírus. Ele compartilhou imagens que mostram comércios abertos em locais de pessoas de baixa renda.
– Eu tava querendo mostrar que essa quarentena é uma piada diante da grande parte da população, das pessoas pobres. Não há nenhuma proteção para o pobre. Eu mostrar comunidades [carentes] inteiras abertas e vou mostrar em Salvador, Arapiraca, Maceió e no Rio de Janeiro, a Vila Cruzeiro e a favela da Maré. Você não vê isso na imprensa. Governantes estão igual a Pilatos, lavando as mãos. É mole para mim e para muita gente, que tem uma casa confortável falar em quarentena. É povo pobre do Brasil, que está imunizando o país do coronavírus porque os especialistas dizem que a praga tem que chegar a 60 ou 70% da população para cessar – declarou.
Malafaia criticou que não a ausência da sanitização das áreas.
– É um produto que coloca no ambiente, se tiver coronavírus, outros tipos de vírus, eles morrem. Isso pode ser feito em trens, ônibus, metrôs, ruas e avenidas. E eu pergunto, qual o governador e prefeito que fez isso? Uma empresa trouxe essa tecnologia, que foi empregada na China com sucesso. E eles atendem residências, empresas, escritórios, e eu fiz lá na igreja. Pouparia muita gente que anda em ônibus, metrô.
Ele protestou contra uma decisão do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.
– Há anos que o Samu é gerido pelo Corpo de Bombeiros, e não te custo sobressalente. Agora, com lei de licitação suspensa, foi contratada uma empresa por R$ 76 milhões. Já viu porque interessa manter quarentena? – declarou.
IMPORTANTÍSSIMO! Denúncias graves com provas! https://t.co/ytB6ZfAnRA
— Silas Malafaia (@PastorMalafaia) April 6, 2020
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