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Mais de 200 pessoas morrem em ataque contra cristãos

Grupo radical tem massacrado vidas na Nigéria, onde a maioria da população é muçulmana

Ana Luiza Menezes - 29/06/2018 19h05 | atualizado em 29/06/2018 20h31

Mais de 200 cristão foram mortos na Nigéria Foto: World Watch Monitor

Mais de 200 pessoas foram massacradas na Nigéria, no último fim de semana. Líderes de igrejas afirmaram que as mortes foram causadas por grupos radicais, que continuam perseguindo cristãos no país.

Na quarta-feira 927), a Associação Cristã da Nigéria confirmou os ataques. A organização Portas Abertas dos Estados Unidos também se pronunciou, divulgando o elevado número de mortos.

A tragédia é resultado de confrontos entre radicais muçulmanos do grupo Fulani e fazendeiro próximos à cidade de Jos, dos quais muitos são cristãos.

Representantes da facção radical negaram os ataques, embora a polícia local afirme que eles são os responsáveis.

O governador do estado de Plateau, Simon Lalong, revelou que “armas sofisticadas” foram usadas nos últimos ataques nas fazendas e declarou que a ação reflete “uma invasão terrorista”.

Líderes religiosos da Nigéria têm reportado a negligência do presidente Muhammadu Buhari em relação à proteção de cristãos.

O presidente norte-americano Donald Trump, condenou a perseguição religiosa no país durante o encontro que teve com Buhari na Casa Branca, em maio. Na ocasião, ele declarou que a matança tem que acabar.

Entretanto, o líder nigeriano, que tem base na ideologia do grupo Fulani, afirmou que sua administração tem tido um sucesso notável no setor de segurança.

Especialistas afirmam que os cristãos estão em extinção no país e que, a menos que os massacres sejam combatidos, a Nigéria perderá sua população cristã até 2043.

 

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