Mãe de Cristiano Ronaldo: “Ainda bem que não abortei”
Dolores Aveiro confessou que tentou abortar o filho por falta de dinheiro
Camille Dornelles - 23/05/2018 08h59 | atualizado em 30/06/2018 15h26
Cristiano Ronaldo nasceu no dia 5 de fevereiro de 1985, na Ilha da Madeira, Portugal. Sua mãe, Dolores Aveiro, confessou que ficou preocupada de o menino nascer com problemas de má formação. Isso porque ela tentou abortá-lo durante a gravidez.
Ele é o quarto filho da portuguesa, que expôs sua história no livro Mãe Coragem: Vida, Força e Fé de uma Lutadora, de 2014. Nele, ela conta que ficou com dúvidas por sofrer com falta de dinheiro na época. Dolores relembrou o caso durante um evento de lançamento do seu livro em São Paulo neste ano.
– Eu tinha 30 anos e três filhos. Pensei: “o que vou fazer com essa criança?”. Mas depois da tentativa e de conversar com o médico, decidi ter o bebê. Se era vontade de Deus que a criança nascesse, que assim fosse. Tentei abortar e não consegui. Ainda bem, porque Cristiano foi a estrela que iluminou a minha vida. Quero transmitir às mulheres que não façam isso. Que pensem e que lutem! – relatou.
– Contei à minha irmã, que era a pessoa com quem mais conversava. Ela dizia que tomar uma cerveja preta e tomar chás faria bem (para abortar). Resolvi ir ao médico e falei que gostaria de abortar. Ele falou que não iria fazer, porque eu era muito nova e esse menino me daria uma alegria. Quando eu dei à luz, foi uma alegria. Como tinha bebido muito chá, tinha dúvidas se viria perfeito. Mas o médico disse que veio – declarou Dolores.
A irmã de Cristiano, Kátia Aveiro, também falou do episódio durante o evento.
– Sempre soubemos, nunca foi um segredo. Porque a dificuldade sempre foi muito óbvia, um sacrifício constante. Meu pai era uma pessoa um pouco ausente para ela, não era de trabalhar e ajudar em casa. Então ela sentia o peso dobrado. E quando ficou grávida do Ronaldo ela pensava em tudo isso e falava: ‘o que eu vou fazer com um quarto filho?’ E aí tentou fazer um chá caseiro para interromper a gravidez, mas ele não quis ir. E quando ela fala que ele veio iluminar nossas vidas é porque nós vivemos muito o sofrimento dela e quando ele chegou, era como se fosse o menino Jesus. Ele foi uma alegria para nossa casa e uma espécie de união entre nós todos – explicou Kátia.
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