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Leitora sugere autêntica Ceia Pascal da Antiga Aliança

Como uma adaptação histórica para Ceia de Páscoa, grupo foi servido com carne de cordeiro, ervas amargas e pão sem fermento,

Virgínia Martin - 20/04/2019 10h57

Neuzimar Louback faz uma narrativa bíblica sobre o significado da Páscoa

Em plena época de Páscoa, o corre-corre urbano demonstra que o foco do evento tem sido muito maior na compra de chocolates do que no real significado do evento. Mas, para ressignificar o sentido da Páscoa, muitos cristãos celebram a ressurreição de Cristo, não apenas em atividades na igreja, mas também em comemorações nos lares com suas famílias. É o caso de Neuzimar Louback, que sempre faz questão de promover uma verdadeira Ceia Pascal anualmente em sua casa.

Neste ano, Neuzimar, formada em Análise de Sistemas e que é líder de um grupo de mulheres de oração da Igreja Lagoinha, resolveu preparar a ceia para todas as participantes. Ela convidou cada uma para festejar a Páscoa com o que há de mais autêntico na história bíblica: a ceia da Antiga Aliança – onde foi servido carne de cordeiro, ervas amargas, pão sem fermento e vinho – representado por suco de uva – e a ceia da Nova Aliança: com pão sem fermento e vinho. A reunião aconteceu nesta sexta-feira (19).

– A Páscoa é libertação. Na Antiga Aliança, ela simboliza a libertação do povo de Israel do Egito, quando Deus enviou as dez pragas. Nesta comemoração, o povo tinha que matar um cordeiro, marcar com o sangue dele os umbrais das portas, comer ervas amargas e também a carne deste anima morto, que tinha que ser comida em sua plenitude. Quando o anjo da morte passava e via os umbrais das portas marcados com o sangue do cordeiro, ele não entrava e, assim, os primogênitos de Israel foram poupados. Logo em seguida, o povo foi liberto do Egito. A partir de então, eles passaram a comemorar a Páscoa, rememorando esta libertação.

A Nova Aliança, lembra Neuzimar, representa a ressurreição de Jesus, que é o próprio Cordeiro. Ela ressalta que nos dias de hoje, o sangue de Cristo é derramado nos umbrais dos corações e liberta as pessoas da morte eterna. Lembra também que a Páscoa é uma celebração maior que o Natal.

– A gente celebra o Natal porque Jesus nasceu. Mas a maior celebração é a morte e ressurreição de Cristo. Foi por meio deste ato que fomos libertos.

Como esta ceia é celebrada

Neuzimar explica que sempre faz uma narrativa da história e seus significados. Por não ter todos os recursos, nem sempre é possível assar o cordeiro em fornos à lenha. Também não é possível reunir um grande número de famílias e o cordeiro não é sangrado, como retrata a Bíblia.

Realidade e simbolismo fazem parte do momento em que todos os convidados podem trazer à lembrança a dor que Cristo passou até chegar ao Calvário e sua ressurreição. Ou seja, a ceia tem duas etapas: uma da Antiga Aliança e a outra da Nova Aliança, fazendo um link com a última ceia de Jesus.

– A Páscoa é sempre um momento lindo, não como idolatria ou legalismo. É a celebração de um ato de amor que Deus dedicou a nós e Jesus concretizou isso em nossas vidas.

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