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Jessé Aguiar anuncia que não cobrará mais cachês para ministrar: “Comercialização da fé”

Cantor também informou que não participará mais de eventos bilhetados

Thamirys Andrade - 29/03/2025 14h48 | atualizado em 31/03/2025 13h52

Jessé Aguiar Foto: Frame de vídeo / Instagram

O cantor gospel Jessé Aguiar publicou um vídeo, nesta sexta-feira (28), comunicando que decidiu não cobrar mais cachês para ministrar em igrejas por encarar a prática como uma forma de comercializar a fé. Ele também informou que não participará mais de eventos bilhetados, independentemente do valor do ingresso, pontuando que Jesus não restringia o número de pessoas que o ouviam pregar a Palavra.

– Não faz sentido, para mim, eu ir cantar em uma igreja se, eu só vou estar ali se me derem R$ 5 mil, R$ 3 mil, que seja R$ 1 mil. Talvez vai ter alguém ali dentro precisando de uma cesta, de um alimento. Ou a irmãzinha que dizima ali na igreja com tanta fé, e aí em uma noite eu vou lá e pego tudo aquilo para mim e ainda coloco Jesus no meio. Eu não quero ser esse tipo de lobo, eu quero estar alinhado com o Evangelho de Cristo – frisou o cantor.

Jessé conta que desde que iniciou a cantar de forma itinerante em 2021, passou a se sentir profundamente incomodado com a questão dos cachês. Entretanto, ao conversar com seus empresários, esbarrou em questões contratuais e de logística que o impediram de colocar seus ideais em prática.

Contudo, o cantor explica que hoje se sente “maduro, pronto e livre em Jesus para falar abertamente desse assunto” e que já não cobra mais cachês para cantar em igrejas há algum tempo, com exceção das despesas envolvendo passagem, hospedagem e alimentação.

De acordo com ele, seu sustento é proveniente das monetizações de suas músicas nas plataformas e dos direitos autorais de suas composições.

– Eu agradeço muito a Deus por ele ter me abençoado e continuar me abençoando de várias outras formas, só que eu acho que essa questão de tirar da igreja, de estipular valores exorbitantes para que eu possa ganhar ainda mais mexe em um ponto muito delicado que é comercializar o Evangelho – opinou.

Por fim, Jessé compartilhou sua visão em relação aos eventos bilhetados:

– Eu acredito que quando a gente limita o acesso das pessoas ao Evangelho por conta do dinheiro, eu acho que a gente já perdeu a linha também. Jesus reunia as pessoas no monte para orar, para pregar, para falar do Evangelho, e se precisasse, Ele multiplicava comida, pão, peixe, para alimentar todo mundo que estava ali. Ele não tirava de ninguém – observou.

Assista ao vídeo completo:

 

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