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Irmã Dulce é canonizada e vira a 1ª santa nascida no Brasil

Cerimônia de canonização aconteceu no Vaticano

Camille Dornelles - 13/10/2019 09h16 | atualizado em 13/10/2019 09h18

Papa Francisco durante cerimônia de canonização Foto: /EPA/Riccardo Antimiani

Irmã Dulce, a freira conhecida por muitos como o “anjo bom da Bahia”, foi canonizada neste domingo (13) pelo papa Francisco no Vaticano.

Ela se tornou, assim, a primeira santa nascida no Brasil. A Igreja Católica reconhece dois feitos atribuídos a ela como milagres. Irmã Dulce também se tornou símbolo de assistências aos pobres.

O nome de canonização da freira é Santa Dulce dos Pobres.

Além de Irmã Dulce, outros quatro religiosos foram canonizados neste domingo pelo papa Francisco: o cardeal britânico John Henry Newman, a religiosa italiana Giuseppina Vannini, a indiana Maria Teresa Chiramel e a suiça Marguerite Bays.

VIDA DE IRMÃ DULCE
Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes – o nome de batismo da religiosa – nasceu em 26 de maio de 1914 em Salvador, mesma cidade onde faleceu aos 77 anos, em 13 de março de 1992.

Dedicada à assistência aos pobres desde jovem, Irmã Dulce realizou diversas ações desde jovem. Em 1934, após passar dois anos enclausurada no Convento de Nossa Senhora do Carmo, em Sergipe, onde prestou seus votos, ela voltou à cidade natal.

Lá, chegou a trabalhar na limpeza, na portaria e como enfermeira no Hospital Espanhol. Depois, foi professora em uma escola na Cidade Baixa, e logo passou a realizar ações sociais e criou um posto médico naquele que viria a se tornar um dos maiores conjuntos de favelas de Salvador, os Alagados.

De 1949 a 1959, transformou a área de um galinheiro do convento Convento Santo Antônio naquela que viria a se tornar a Associação Obras Sociais Irmã Dulce (Osid). Conseguiu arduamente, ao longo dos anos, inúmeros doadores para manter o atendimento aos necessitados.

Em 1988, chegou a ser indicada pelo então presidente José Sarney para o Prêmio Nobel da Paz.

Beatificada em 2011 pelo papa Bento XVI, Irmã Dulce foi declarada santa 27 anos depois de seu falecimento, o que transformou este o terceiro processo mais rápido de canonização da história recente da Igreja Católica, após os de São João Paulo II (9 anos após a morte) e Santa Teresa de Calcutá (19 anos depois do falecimento).

*Com informações da Agência EFE

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