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Igreja promove mutirão para arrecadar cestas básicas

Ação de Natal é feita em diversos países sul-americanos desde 1994

Jade Nunes - 14/12/2017 11h57

Desde 1994, a Igreja Adventista do Sétimo Dia promove o mutirão de Natal. Criado pelo casal Marli e Sergio Azevedo, a ideia surgiu depois que ela e o marido perceberam que milhares de famílias brasileiras não tinham recursos mínimos para ter uma ceia.

Em 2017, a instituição espera arrecadar 6 milhões de quilos de alimentos (contando com outros países sul-americanos que também participam) até o dia 16 de dezembro, último dia do mutirão. Além dos moradores de rua e famílias carentes, o material também é destinado a idosos e crianças que vivem em casas de caridade.

– No ano passado, foram arrecadados aproximadamente 5 milhões de quilos em oito países sul-americanos. Considerando que temos cerca de 2 milhões de membros, e que pelo menos 40% devem se envolver diretamente na atividade – conta Everon Donato, coordenador sul-americano do mutirão de Natal, ao Pleno.News.

Apesar da ação ser desenvolvida por uma instituição religiosa, muitos voluntários não são membros da Igreja Adventista, como conta Donato:

– Há muitas pessoas que não são membros de nossa igreja envolvidos, inclusive alguns são parceiros nas arrecadações e nas doações, o que incluem supermercados (maior parte), empresas privadas que doam dinheiro, e até alguns órgãos públicos. Em Salvador, por exemplo, o pessoal da Justiça abriu a possibilidade de arrecadação de alimentos entre os servidores.

Apesar de ser o ponto principal do mutirão, o projeto não se limita apenas a doar alimentos. A ação também visa o desenvolvimento educacional das comunidades.

– Houve caminhões de arrecadação, parcerias até com campeonatos de futebol para angariação de alimentos. A tônica neste ano foi o Podemos Fazer +, ou seja, a ideia de que muitas igrejas realizassem não apenas a doação, mas projetos de desenvolvimento humano como cursos profissionalizantes, orientação para educação de filhos, educação na área de saúde, entre outras iniciativas. E isso efetivamente ocorreu – celebra o coordenador.

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