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Igreja encerra culto de 3 meses após vitória de refugiados

Reunião religiosa começou em outubro para proteger refugiados

Ana Luiza Menezes - 30/01/2019 19h58 | atualizado em 31/01/2019 09h40

A Igreja Bethel, na Holanda Foto: Reprodução

Em Haia, na Holanda, a Igreja de Bethel anunciou o fim de um culto que durou três meses. O pronunciamento aconteceu nesta quarta-feira (30).

A reunião religiosa foi alongada para impedir a deportação de uma família de armênios que estava no país. A medida adotada pela igreja viabilizou um acordo político que permitirá que os refugiados permaneçam no país.

Pai, mãe e três filhos compunham a família que estaria em perigo caso tivesse que voltar, visto que escaparam de ameaças por atividades políticas na Armênia. A liderança da igreja se valeu de uma lei que impede que as autoridades conduzam operações em um local no qual serviços religiosos estejam sendo realizados.

O grupo, formado por 650 pastores da Holanda, além da França, Alemanha e Bélgica, se uniram para tornar possível a realização ininterrupta do culto. Eles começaram a se reunir em outubro.

O último culto foi realizado às 13h30 do horário local (10h30 em Brasília), desta quarta-feira, e foi seguido por uma festa.

– O acordo político alcançado na terça oferece à família armênia Tamrazyan uma perspectiva de futuro – informou Theo Hettema, presidente do conselho geral da igreja, em comunicado.

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