Igreja é acusada de homofobia após não batizar homossexual
João Pedro Pedroso disse que ouviu do pastor que não seria batizado por ser casado com outro homem
Paulo Moura - 19/05/2022 15h13 | atualizado em 19/05/2022 18h57

Um fotógrafo acusou uma igreja presbiteriana de Aracaju, capital do Sergipe, de ter praticado homofobia contra ele por tê-lo impedido de se batizar no último domingo (15). Ao portal G1, João Pedro Pedroso afirmou que a justificativa apresentada pelo pastor da igreja seria de que ele não poderia ser batizado por ser homossexual e casado com outro homem.
– Eu fui chamado por um líder e levado a uma sala, onde ele me informou que o pastor gostaria de falar comigo e chegando lá, ele me informou que eu não poderia ser batizado porque eu era homossexual e casado com outro homem. Sendo que toda a igreja sabia do meu relacionamento com o meu esposo, eu já frequentava a igreja há um ano. Não era novidade – declarou.
João Pedro ainda alegou que teria feito um curso preparatório e que, em nenhum momento, ele teria sido comunicado de que não poderia participar da cerimônia. O fotógrafo disse que acionou um advogado e que registrou um Boletim de Ocorrência sobre o fato.
Sobre o ocorrido, a Igreja Presbiteriana Renovada de Aracaju (IPRA) informou que um candidato ao batismo que não estiver apto a ser batizado, de acordo com as normas da igreja, não pode participar do ato batismal. O comunicado ainda ressaltou que o aviso sobre a impossibilidade no caso de João se deu em um espaço reservado de modo a evitar qualquer tipo de constrangimento.
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