Gabriela Lopes recebe prêmio e defende: ‘Foco no Evangelho’
Missionária falou como se sentiu ao conquistar 100 mil inscritos no YouTube
Camille Dornelles - 04/09/2019 14h44 | atualizado em 04/09/2019 16h03

A missionária Gabriela Lopes recebeu, nesta quarta-feira (4), a placa comemorativa de 100 mil inscritos em seu canal no YouTube. Desde a conquista da marca, porém, o número subiu e já ultrapassou 130 mil.
Ao falar sobre a emoção da conquista, a missionária confidenciou ao Pleno.News que ainda não tem ideia da repercussão de suas mensagens. Ela afirmou acreditar que Deus a blinda do deslumbramento para que seu foco não se perca.
Missionária, parabéns pelos 100 mil inscritos. Em 2018 você deu uma entrevista ao Pleno.News na qual afirmou que não tinha noção da real proporção de seu trabalho. De lá para cá, já conseguiu ter essa perspectiva?
Tudo é muito assustador porque tem acontecido muito rápido, mas é como se Deus não permitisse que eu entendesse algumas coisas como algumas pessoas entendem. É como se Deus não quisesse que meus olhos se deslumbrassem com algumas coisas. Eu fico pensando: será que esse tanto de gente viu isso mesmo? É uma sensação de “não acredito que sou eu”. Claro que o número de pessoas que me procuram é maior, que o número de seguidores e visualizações aumentam. Mas a gente acaba ficando no cerco de Deus de “você é quem você é independentemente do que está acontecendo”. Eu só estou sendo quem Deus quer que eu seja e isso me basta.
Você acha que o deslumbramento é um problema que alguns pregadores e missionários podem enfrentar quando começam a ficar mais conhecidos?
Claro. É porque a nossa natureza é muito pecaminosa. É uma guerra que a gente tem com a gente mesmo. E, se não for o Senhor nos guardando, não tem jeito. A minha preocupação sempre foi manter o coração da maneira que agradou o Senhor quando Ele me escolheu, e não a Gabriela, o ministério ou a pregação. Eu volto para casa sendo quem eu sempre fui do mesmo jeito e sabendo que tudo o que está acontecendo não tem a ver comigo, tem a ver com Ele. Porque se não fosse Deus me ajudando eu não teria condição de fazer nada.
E quais são os rumos que você traça do seu ministério?
Eu tenho muito cuidado com aquilo que o Senhor me deu porque não é meu, é emprestado. Então eu procuro não direcionar nada, mas saber quais são as direções que o Senhor deu para mim. E elas, às vezes, não combinam com as direções que o Senhor deu para outra pessoa. Isso é normal porque é inerente à personalidade e capacidade de cada um.
Quais os projetos que você administra atualmente?
Sou líder do Círculo de Oração da minha igreja, sempre fui professora de escola dominical, tenho meu canal no YouTube, eu viajo para todos os lugares atendendo palestras e ministrações.
E quais são os projetos para receber a placa de 1 milhão de inscritos?
Claro que a gente faz planos, mas o Senhor fará da maneira que ele quiser. Então, se essa ascensão for do desejo do Senhor para já, vai acontecer. E se não for para já eu não estou muito preocupada. Mas a gente está com o projeto de aumentar a produção de vídeos no canal e ver o que está revigorando a fé das pessoas.
O que você diria para quem quer passar a usar as redes sociais para impulsionar o ministério?
As ferramentas que a gente tem disponíveis hoje são riquíssimas, mas é um pouco perigoso se basear nisso porque aí você começa a ser uma pessoa midiática e não espiritual. Você precisa associar uma coisa à outra. Dá para ser os dois desde que você seja espiritual primeira. Posso postar selfie no Instagram desde que não perca o foco principal, que é a Palavra. Eu vejo pessoas que estão se fazendo pregadores pelas redes sociais, que não tem o chamado e nem o dom da Palavra e que estão usando as redes sociais para fazer nome. Os seguidores se frustram porque vão procurar conteúdo e não tem. O foco de um pregador sempre será o Evangelho, sempre.
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