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Gabriela Lopes, a missionária que aos 26 anos é referência

"Eu parei de fugir, passei a querer viver o chamado de Deus e comecei a me dedicar"

Natalia Lopes - 12/04/2018 17h14 | atualizado em 16/04/2018 11h33

Gabriela Lopes tem conquistado muitas pessoas para o Senhor. Filha de pastores, a missionária de 26 anos nasceu e foi criada em um lar evangélico no distrito de Xerém, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Com o desejo de ser cantora, ainda criança formou dupla com uma amiga, Ariela. Sua grande inspiração era a pentecostal Lauriete.

No entanto, sua voz grave não fazia muito sucesso e Deus sempre usava as pessoas para falarem com ela sobre o ministério da Palavra. Há dez anos, ela se convenceu do seu chamado e desde então vem fazendo diferença em sua geração. Sua frase preferida mostra muito de sua essência: “Nunca foi sorte, sempre foi Deus”. Neste bate-papo com o Pleno.News, ela conta a sua história e fala sobre o seu trabalho.

Como você chegou no ministério da Palavra?
Eu queria muito ser cantora e as pessoas falavam da Palavra. Até que um dia eu recebi a oportunidade de pregar na minha igreja, mas antes subi no monte e passei a tarde orando, pedindo um sinal a Deus. Eu falei: “Senhor, se o Senhor tem comigo o ministério da Palavra eu gostaria de pedir um sinal. Confirma, pra mim, salvando três pessoas no culto de hoje”.

Funcionou?
Eu preguei super nervosa e quando acabei, o meu pai, que era o pastor, fez o apelo. Veio uma, duas, três pessoas e eu pensei que Deus estava confirmando, mas as pessoas continuaram vindo, passaram de dez e eu pensei: “Que bom, Deus está mostrando que não é isso”. Então Deus tomou um vaso do meio da igreja, ela veio marchando e disse: “Nesta tarde tu me pediste um sinal e eu digo para ti que te dei quatro vezes mais para que tu não tenha duvidas”. Daquele dia em diante eu parei de fugir, passei a querer viver o chamado de Deus e comecei a me dedicar.

No início quais foram as suas referências?
Eu sempre amei a Palavra, escrevia canções, mas eu não queria pregar justamente porque me faltavam referências de mulheres pregadoras, no geral eram homens. Isso tem 10 anos, eu conhecia poucas, a pastora Helena Raquel, a Flávia Afonso e a Lanna Holder que já tinha explodido.

E hoje?
Meu pai e minha mãe. Ela é a mulher mais incrível que eu conheço de visão espiritual. O meu pai é aquele cara constante, sempre buscou e orou igual, é muito fiel. Para pregação duas grandes referências são a pra. Helena Raquel e o irmão dela, pastor Eduardo Gonçalves.

Como foi o seu início pregando?
Eu comecei a pregar dentro de Xerém mesmo, nas congregações. Mas eu era muito ruim, falava que Deus ia matar as pessoas… eu era horrível. Nos últimos cinco anos eu comecei a sair de Xerém para pregar. Em outros estados é ainda mais recente, não tem nem um ano. Deus foi gradativo na minha vida.

A sua agenda tem estado muito cheia, como você encara isso?
Eu não sei se Deus esconde a gente, não deixa que tenhamos noção do que está acontecendo. Pra mim, eu continuo do mesmo jeito, sendo a menina de Xerém. Claro que os convites e o número de seguidores aumentaram, os vídeos têm muitas visualizações, algumas pessoas vêm falar comigo no shopping, no aeroporto. Mas eu, de verdade, acho que não tenho noção da proporção do que talvez Deus esteja fazendo.

Você sente alguma pressão em ser referência?
Eu sei que estou me tornando uma referência para alguns jovens. Algumas meninas se vestem como eu, mudam o comportamento, oram do mesmo jeito; isso é bom e eu peço a Deus que sempre me guarde, não do mundo ou das pessoas, mas de mim. O maior problema da minha vida sou eu mesma, o pecado só tem espaço se eu der liberdade. Estando guardada de mim e escondida no Senhor, o inimigo não poderá fazer nada contra a minha vida.

Qual conselho você daria aos leitores?
É um conselho pra vida. Ore, ore muito, ore mais do que você já ora, ore como você nunca orou, ore até você ser amigo de Deus. Desenvolva um relacionamento de amizade com o Espírito Santo. De todas as pessoas que eu já conheci, nunca conheci ninguém tão amigo como o Espírito Santo, Ele está comigo em todas as horas.

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