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Fernanda Brum relembra sua conversão: “Eu fui salva pelos louvores”

Pastora conta como voltou para a igreja e sua trajetória no ministério

Camille Dornelles - 24/03/2020 13h13

Um dos principais nomes da música gospel na atualidade é o da cantora Fernanda Brum. Ela começou a cantar louvores aos 16 anos e viu na pregação do Evangelho sua verdadeira vocação. Em entrevista ao Pleno.News, a artista relembrou esse momento e revelou que a música cristã a salvou.

Mas também contou que ela decidiu se tornar pastora após voltar para a igreja e falou sobre sua relação com a família, Burnout, liderança da igreja e projetos musicais.

Pleno.News Entrevista
Fernanda Brum
por Pleno.News - 23/03/2020

Queria saber de onde veio seu contato com a música, que é o seu maior terreno de trabalho, e como foi sua inserção na música gospel.
Eu vim de um lar evangélico, fui criada na igreja, sempre foi crente, mas me desviei no divórcio dos meus pais e fiquei afastada da igreja dos meus 11 aos 16 anos. Fiquei meio chateada com a igreja achando que a culpa era de Deus… Um momento difícil da adolescência. Mas foi quando eu tive uma visitação do próprio Cristo, Jesus pregou para mim ali. E naquele momento eu decidi que toda a minha arte e toda a minha vida para a honra do Senhor Jesus. E então com 16 anos eu passei a usar tudo o que eu havia aprendido em casa com o meu pai, que é músico, como nas aulas de teatro que eu fazia. Eu achava que eu não podia, que o gospel não tinha espaço para teatro, para arte e para música. Mas meu pai me levou num show e eu vi que havia uma grande diferença entre a arte que eu fazia e aquela do povo gospel. Me impactou de eu chorar durante uma semana! Fui liberta pelos louvores, depois entrei na palavra e meu sonho era ser pastora.

A gente percebe a exigência que há com a qualidade de seus produtos musicais. E isso se refletiu em indicações e prêmios Grammy. Como é receber esse reconhecimento?
Meu objetivo nunca foram esses prêmios ou reconhecimentos, mas eles são muito importantes para abrir portas. Lá em casa temos quatro estatuetas. Foram dois Grammys que nós ganhamos, eu como cantora e o Emerson (marido) como produtor, mas ele tem mais indicações porque produz também outros cantores. Quando a gente trabalha num álbum novo, não o fazemos debruçados neste objetivo. A nossa preocupação é sempre com a comunicação do Evangelho, alcançar pessoas diferentes públicos variados, culturas diferentes. O Grammy e outros prêmios que eu também já ganhei acabam vindo como reconhecimento deste trabalho sério. O Grammy é uma academia de cientistas da música muito séria e preciosista, então se eu parar para pensar no que ela vai achar, posso ficar bloqueada. Então eu preciso pensar naquilo que Deus falou comigo.

Como você concilia a sua agenda da música, que é bem intensa, com a sua vida no ministério pastoral?
Eu não consigo (risos). Antigamente as pessoas me faziam essa pergunta e eu dizia que dava prioridade para a minha família. Na minha cabeça eu estava fazendo isso. Era a minha vontade, mas quando eu olhava a minha agenda, eu tinha 18 ou 20 viagens num mês! Tendo filhos! Então percebi que isso era impossível. Na terapia eu vi que teria que abrir mão de alguma coisa. Fui diminuindo minhas viagens grandes e faço quatro eventos grandes por mês. A rotina de fazer 16 eventos grandes em outros estados, sem dormir, me custou saúde. Me custou um Burnout. Não foi Deus quem me pediu isso, então comecei a ver com mais inteligência para o meu ministério. Me vi um pouco mais mãe. Não foi fácil isso. Houve toda uma construção de maturidade.

E como é ver o crescimento de uma igreja, como da IPAN (Igreja Profetizando às Nações), que você e seu marido lideram?
É lindo e é sofrido. É um parto! É compatível a um parto. Parece que é um filho que não é seu, você ama, tem que tomar conta muito bem. Não pode perder esse filho em lugar nenhum. É uma sensação de responsabilidade grande e de dar o melhor para aqueles que têm sede e fome. Tem que se preparar e estudar muito mais. Estar mais centrada e ligada no que fala e faz. Não é pesado, o ministério não deve ser pesado, mas a responsabilidade está lá.

E quais são seus próximos projetos musicais? E como foi criar o EP Águas Profundas?
O EP Águas Profundas me trouxe de volta uma fome pelas canções que estavam engavetadas para mim. Como foi na mudança do CD para os streamings, nós partimos em dois blocos e a expectativa do lançamento do CD me deu um freio de mão. E o EP Águas Profundas me trouxe para um novo tempo de estudo do que Deus queria fazer. Será mais um trabalho muito autoral, então fui mergulhar em muitas tipologias para conhecer os diversos desafios de estar em águas profundas e a própria “pressão atmosférica” do EP. Tem coragem de mergulhar comigo? (risos).

Confira a entrevista completa no vídeo e podcast acima.

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