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Fábio de Melo sobre macumba: ‘Estando fresco a gente come’

Declaração causou polêmica nas redes sociais

Jade Nunes - 10/05/2018 11h10 | atualizado em 10/05/2018 13h22

O padre Fábio de Melo Foto: Reprodução/Instagram

Um vídeo de uma missa do padre Fábio de Melo, divulgado por uma página não oficial do religioso, está levantando uma discussão sobre intolerância religiosa na internet.

No vídeo em questão, publicado na fan page na última sexta-feira (4), foi colocada a legenda “não tenha medo de macumbas, você tem o poder de fazer milagres”.

– Com todo respeito a quem faz a macumba, pode fazer, pode deixar na porta da minha casa que se estiver fresco a gente come – diz o religioso em um dos trechos.

Apesar de ter recebido milhares de curtidas no Facebook, muitos seguidores da rede social também criticaram a fala do padre.

– Padre Fábio de Melo, o senhor deve saber melhor que eu que Jesus Cristo pregava o amor, logo o respeito vem como consequência disso. Não desrespeite a fé de outros só porque ela não é sua, afinal, o senhor não gostaria de ver alguém zombando dos rituais da Igreja Católica. Quer exaltar a sua Igreja? Não diminua as outras. Respeito é primordial! – escreveu a usuária identificada como Rany Moraes.

Não ficou claro quando a missa foi gravada.

Acreditar na autoridade que Deus nos deu – Pe Fábio de Melo

Não tenha medo de macumbas, você tem o poder de fazer milagres.

Publicado por Pe. Fábio de Melo em Quinta-feira, 3 de maio de 2018

Após receber críticas, o padre emitiu uma nota se desculpando. Leia o comunicado na íntegra abaixo.

Sempre manifestei publicamente o meu respeito a todas as religiões. O candomblé fez parte da minha origem. Nunca quis ofender ou desmerecer quem quer que seja. Apenas expressei, durante uma celebração cristã, convicções cristãs. Peço perdão aos que se sentiram ofendidos. Eu não sou proprietário da verdade. Eu estou em busca dela. Quero o esclarecimento espiritual que me coloque ao lado de todos. Diferentes e iguais a mim. Somos irmãos e não me sinto melhor que ninguém. Se fui infeliz na forma como expressei o meu não crer, perdoem-me.

Já fiz um contato com o babalorixá Ivanir dos Santos. Ele foi extremamente gentil comigo. Nosso desejo é esclarecer que tolerância religiosa não significa abrir mão do que cremos ou não cremos, mas conviver harmoniosamente, colaborando na construção de um mundo melhor.

O mundo já está dividido demais para que criemos outras divisões a partir de nós.

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