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Expulso pelo papa, ex-padre vai ao STF para recuperar cargo

Alcimir Pillotto foi acusado de quebrar segredo de confissão

Pleno.News - 02/02/2023 11h54 | atualizado em 02/02/2023 13h31

papa francisco
Papa Francisco Foto: EFE/EPA | Andreas Solaro

O ex-padre de Blumenau (SC) Alcimir Pillotto, de 71 anos, foi expulso da Igreja Católica pelo papa Francisco. No entanto, ele acionou a Justiça para tentar reverter a decisão. As informações são do jornal O Globo.

O caso chegará ao Supremo Tribunal Federal (STF) após a defesa do padre decidir recorrer de uma decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC), que entendeu que a Justiça comum não pode julgar o caso. O recurso extraordinário poderá ser feito até o próximo dia 13.

Pillotto foi expulso após ser acusado de ter violado o segredo de confissão de fiéis. Ele também foi acusado de ter mantido um relacionamento amoroso com sua secretária da Diocese de Blumenau. A defesa alega que Alcimir e a mulher dividiam a mesma casa, mas tinham relação profissional.

O TJ-SC julgou o caso em 2022. Apesar das decisões, o advogado Telêmaco Marrace afirmou que a Santa Sé deve se submeter à Constituição brasileira em função de um tratado assinado com o Brasil em 2008.

— A Igreja é submetida à Constituição, tanto que ela usufrui da isenção de impostos, definida na CF [Constituição federal]. Não tem como recorrer mais na Igreja porque a última instância é o papa. Contra ele, só se eu recorrer com Deus – falou o defensor.

O ex-padre tem câncer e, por isso, tem que submeter à quimioterapia e à radioterapia. Por ter perdido o cargo, ele ficou sem seu salário eclesiástico, plano de saúde e a casa onde morava. Ele se mudou para Guaratuba (PR), onde mora com a ex-secretária da Diocese.

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