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Ex-aluna de Asbury fala sobre o culto que já passou de 200 horas

Os pais de Jennifer Noah participaram do avivamento de 1970 e foram enviados como missionários para o Brasil

Leiliane Lopes - 17/02/2023 19h51 | atualizado em 22/02/2023 10h42

Visitantes aguardam do lado de fora para poder entrar na capela da Universidade Foto: Reprodução Instagram

A enfermeira Jennifer Noah, 44 anos, se formou na Asbury University, em Wilmore, Kentucky (EUA), e tem uma história familiar completamente ligada ao avivamento de 1970, quando seus pais, Melvin e Frances Noah, eram alunos da instituição.

O avivamento daquele ano – no qual os estudantes ficaram por 185 horas ininterruptas adorando ao Senhor – despertou o casal para o chamado missionário. Tempos depois, eles foram enviados para a cidade de Londrina, no Paraná, onde Jennifer cresceu.

É dela algumas imagens muito compartilhadas nas redes sociais nos últimos dias, mostrando o movimento de fé que está acontecendo no mesmo lugar onde seus pais foram avivados há 53 anos. Entre eles, o vídeo que mostra a oração do estudante brasileiro que foi abençoado com ofertas ao testemunhar durante um culto na capela da faculdade.

A ex-estudante de Asbury aceitou conversar com o Pleno.News e explicou que os alunos da universidade cristã – de tradição Wesleyana – participam compulsoriamente de três cultos por semana.

O auditório onde está acontecendo a celebração de avivamento é chamado de auditório de Hughes, a capela principal da universidade com capacidade para receber 1,5 mil pessoas. Mas diante da grande quantidade de visitantes nos últimos dias, o Asbury Seminary, que fica do outro lado da rua, ofereceu duas capelas do campus para que os visitantes possam assistir a transmissão ao vivo do culto em Hughes.

A igreja local também abriu suas portas para receber as pessoas e um telão foi instalado na frente da capela principal. Ainda assim, filas enormes se formam com milhares de pessoas querendo entrar no local onde desde 8 de fevereiro os estudantes estão cultuando a Deus.

EXPERIÊNCIA PESSOAL COM DEUS
Jennifer nos relata que como cristã, já teve muitas experiências com Deus, mas nenhuma comparada ao que ela sentiu ao longo desta semana nas vezes que esteve na Universidade de Asbury.

– Cresci num lar cristão e tenho seguido a Jesus por muitos anos. Nunca em toda minha vida senti tão claramente a presença do Espírito Santo – revelou.

E continuou:

– O que também é muito maravilhoso, é que nada disso é programado. Não há manipulação, ou excesso de emoção ou qualquer outra coisa. Simplesmente existe uma paz que excede todo entendimento naquele lugar. Algumas pessoas cantam, outras estão orando, e tudo com ordem e decência.

Nesta sexta-feira (17), aconteceu o nono dia de culto; tudo o que acontece na capela é dirigido pelos estudantes. Segundo Jennifer, não há superprodução, não há liderança, nem mesmo um ritual a ser seguido. É tudo de forma genuína, criando uma atmosfera de arrependimento, rendição e adoração.

– A maior parte do tempo, são os alunos que estão dirigindo louvor. Testemunhos também são contados no período da tarde. É tudo muito livre, mas com muita tranquilidade. Tem acontecido também muita reconciliação entre pessoas que estavam brigadas – completou Jennifer.

Maravilhada com o que tem visto, a enfermeira acredita que este avivamento produzirá resultados em várias partes do mundo.

– Creio que o fruto deste mover de Deus vai afetar muitas vidas e o resto do mundo. É com toda humildade que as pessoas estão procurando pela presença de Deus. Ninguém está à procura de atenção. E Asbury tem zelado muito para que isso seja tudo sobre Jesus. Que Ele seja engrandecido! – concluiu.

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