Ana Luiza Menezes - 06/07/2018 15h47 | atualizado em 06/07/2018 15h49

No estado norte-americano do Texas, uma mulher chamada Nancy Shore, de 57 anos, sobreviveu milagrosamente a uma tentativa de assassinato.

Nesta semana, seu testemunho foi destaque na mídia em função de sua declaração sobre o perdão que liberou para o verdadeiro autor do crime.

Em 2012, ela foi alvejada por um atirador no momento em que ia estacionar seu carro em casa. Ela tinha acabado de voltar de uma cerimônia de batismo em sua igreja.

– Entrei na garagem e, de repente, havia um homem colocando seu braço ao redor do meu pescoço e apontando uma arma para a minha cabeça – contou.

O ladrão pediu a bolsa e Nancy reagiu. Ela se lembra que chamou Jesus e o homem atirou em sua cabeça.

A bala passou pela cabeça e atingiu também seu ombro. O destino final do projétil foi o pulmão dela.

– Quando acordei, achei que ia morrer. E foi quando ouvi Deus falar comigo e dizer: ‘Levante-se’. Ele me deu força para física para levantar – relatou a mulher.

Nancy conseguiu entrar em casa e chamar a emergência. A polícia também chegou ao local e procurou os filhos e o marido dela, Frank Howard, que estava viajando à trabalho para outra cidade.

Nancy foi para o hospital e perdeu o olho esquerdo. Os policiais seguiram investigando o caso e descobriram que o esposo da vítima tinha contratado uma pessoa para matar a própria esposa.

Frank tinha uma amante e para se livrar da esposa gastou dinheiro até de seus clientes para financiar o crime.

O caso foi parar no tribunal, onde o homem foi sentenciado a prisão perpétua. A família ficou devastada e demorou até que Nancy conseguisse voltar a se comunicar com seus próprios filhos.

Casada desde 1983, ela disse que o marido sempre foi amável e que ela nunca imaginou que ele seria capaz de tal ato.

Questionada sobre como se sente atualmente, ela agradeceu a Deus por sua recuperação, que surpreendeu até os médicos, e afirmou que perdoou o ex-marido.

– A Bíblia diz que se não perdoamos quem nos machucou, não podemos ser perdoados. E eu não podia me dar ao luxo de não perdoá-lo porque eu não conseguiria viver com essa amargura – disse.

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