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Estudo: Espírito Santo é o estado com mais igrejas evangélicas

A comparação é feita a cada 100 mil habitantes

Leiliane Lopes - 20/08/2023 12h04 | atualizado em 21/08/2023 13h36

(Imagem ilustrativa) Foto: Pexels

De acordo com um estudo conduzido pelo cientista político Victor Araújo, membro do Centro de Estudos da Metrópole, o Espírito Santo é o estado mais evangélico do país.

A pesquisa, que analisou a distribuição de templos religiosos, revelou que o Espírito Santo lidera a nação com uma média impressionante de 93 locais de culto para cada 100 mil habitantes, superando outros estados em termos de densidade evangélica.

Em seguida temos Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Rondônia e São Paulo, com aproximadamente 60 igrejas para cada grupo de 100 mil residentes, cada.

Já os estados de Rondônia, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Minas Gerais têm uma média menor: variam entre 30 e 70 igrejas para cada 100 mil habitantes.

Em contrapartida, estados do Nordeste, como Ceará, Maranhão, Piauí e Rio Grande do Norte, têm menos de 20 igrejas para cada 100 mil habitantes.

Os resultados da pesquisa também ofereceram um panorama abrangente da paisagem religiosa brasileira, com a confirmação da existência de mais de 109 mil igrejas evangélicas no país, representando uma rica diversidade de denominações. Entre essas, as igrejas pentecostais emergem como a categoria mais proeminente, abrangendo cerca de 48.700 templos.

Um dos fenômenos de crescimento mais notável é protagonizado pela Assembleia de Deus, que expandiu sua presença com mais de 9 mil novos templos ao longo de um período de nove anos, marcando um impressionante aumento de 115%.

O autor do estudo, Victor Araújo, atribui esse salto exponencial, em grande parte, às conversões de adeptos do catolicismo para o protestantismo. Esse movimento de conversão ganhou força especialmente em áreas onde as paróquias católicas não estavam presentes, abrindo espaço para os templos evangélicos.

Outro fator determinante para o crescimento evangélico foi a crescente ênfase nos papéis de liderança feminina dentro das igrejas evangélicas. Esse destaque para as mulheres é particularmente notório quando comparado com a postura histórica do Vaticano, que não proporcionou um espaço equivalente para as mulheres ao longo dos anos.

Araújo também cita que a Lei 10.825/2003 desempenhou um papel determinante no aumento das igrejas evangélicas no Brasil ao liberar a criação, organização e funcionamento de organizações religiosas, o que facilitou a abertura de novos templos.

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