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Sylvia Jane Crivella: De jovem missionária a primeira-dama do Rio de Janeiro

Camille Dornelles - 27/11/2019 16h51

Primeira-dama do Rio de Janeiro, Sylvia Jane Crivella Foto: Pleno.News/Samuel Santos

Primeira-dama da cidade do Rio de Janeiro, a esposa do prefeito Marcelo Crivella, a escritora Sylvia Jane Hodge Crivella, se vê há tempos inserida na política. A eleição do marido em 2016 mudou a sua exposição pública, mas ela segue discreta no cenário político.

Em entrevista exclusiva ao Pleno.News, a primeira-dama relembrou momentos marcantes de sua vida, como o período em que morou na África como missionária e o encontro com a rainha Elizabeth II da Inglaterra.

Sylvia é escritora de livros de autoajuda e se dedica a pensar no cuidado de filhos e família, pontos que também foram abordados na entrevista.

Pleno.News Entrevista
Sylvia Jane Crivella
por Pleno.News - 27/11/2019

Primeiramente, como uma moça se casa com um jovem surfista, decide ir viver na África e agora se torna a primeira-dama da cidade do Rio de Janeiro?
Olha só, quando eu conheci o meu marido ele era só surfista. Nós nos conhecemos na igreja, porque eu tinha como certo que só poderia namorar alguém que tivesse a mesma fé que eu. Isso era sine qua non (indispensável, algo essencial), então rejeitei muitos pedidos de namoro. O pessoal dizia que eu era esnobe, sebosa, mas Deus me honrou. Casei com meu primeiro namorado, dia 1º de março vamos fazer 40 anos de casados.

Como foi daí até se tornar primeira-dama?
Vou contar uma historinha curiosa. Quando eu tinha 10 anos, meu tio era pastor da Igreja Anglicana de Botafogo. E foi em 1968, quando a rainha da Inglaterra veio ao Brasil. E teve um culto na igreja e a rainha foi ao culto na Real Grandeza, em Botafogo, no Rio de Janeiro. E eu fiz aquele gesto para cumprimentá-la, tem até uma fotinho de jornal comigo ali pequenininha, e mais tarde teve uma recepção no Palácio da Cidade, que hoje é da prefeitura. Então eu, aos 10 anos, entrei naquele palácio, e hoje, já uma vovó, voltei a frequentar o palácio como primeira-dama. Eu achei muito incrível, porque Deus já sabia de todo esse desenrolar e que eu iria pisar de novo naquele lugar.

E a passagem na África como missionária?
Quando nós fomos para a África era a realização de um desejo de criança, de seguir os passos do meu avô que era missionário. Sempre ia aos lugares mais remotos da Terra, assim que eu imaginava que ser missionário era. E fomos parar na África. Meu marido tinha o mesmo coração, o desejo de servir, e foram os melhores anos de nossas vidas. Se Deus assim permitir queremos morrer lá um dia.

E a volta ao Brasil?
De lá voltamos para criar o Projeto Nordeste, da Igreja Nova Canaã. Diante disso meu marido foi lançado na política porque ele era tão conhecido que as pessoas diziam que ele tinha que se candidatar. Aí ele se lançou senador. Ganhou a primeira vez, a segunda vez e depois veio uma sucessão de derrotas para a prefeitura do Rio de Janeiro. Mas, como Deus tem uma agenda perfeita de horário e tempo, nós entramos em 2016. Eu só vejo isso como a mão de Deus. A política não é fácil. É um lugar cheio de armadilhas e traições. Mas, se Deus nos colocou ali, tem que ter coragem, não olhar para trás. E eu não começo o dia sem colocar meu joelho no chão.

Confira a entrevista na íntegra no podcast acima.

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