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Projeto Bom Samaritano resgata moradores de rua

Programa evangeliza e dá auxílio a quem está em situação vulnerável

Jade Nunes - 04/12/2017 17h29

Voluntários do Bom Samaritano evangelizam pela Escola Dominical Foto: Pexels

O Projeto Bom Samaritano, criado por Roberto José da Silva, membro da Assembleia de Deus em São João de Meriti, na Baixada Fluminense (RJ), procura evangelizar, e auxiliar, moradores de rua e pessoas que estejam em situação vulnerável.

– Nosso esforço com este projeto é apresentar o Evangelho a esse grupo de pessoas, bem como encaminhá-los para um lugar adequado, reencontrar a família, retornar ao lar e realizar a higienização pessoal. Oferecer uma refeição adequada, prover instruções para a vida a fim de que possam alcançar os objetivos, como: instruções espirituais por intermédio da Educação Cristã (Escola Dominical); inseri-los novamente na sociedade, mas, principalmente, garantir o retorno para sua família – explica Roberto sobre os objetivos do Bom Samaritano.

Em entrevista à Ensinador Cristão, o assembleiano conta que uma das estratégias de abordagem é cuidar das pessoas como se fossem seus próprios filhos:

– Quando se ama, transmitimos essa chama e eles conseguem enxergar o que estamos fazendo e foi isso que fez toda diferença para que o projeto desse certo. Até na hora de repreender alguns deles, o fazemos com amor, pois eles estão acostumados com tratamentos rudes e passaram se proteger dessa mesma forma. Entretanto, o amor destrói barreiras, cria pontes e quebranta os corações.

Sobre as barreiras encontradas ao longo do caminho, Roberto revela qual é a maior delas:

– No início, muitos crentes em Jesus não compreendem bem, de uma hora para outra, a presença de pessoas renegadas na rua agora fazendo parte do mesmo espaço que elas. Talvez seja porque muitos têm a ideia de que devemos servir a Jesus somente no Templo. E não é assim que o Evangelho de nosso Senhor nos ensina.

O projeto sobrevive com recursos doados pela igreja local e também de amigos e seguidores. A maior necessidade é de roupas masculinas, já que a instituição recebe, em média, 35 homens aos domingos e 20 nas segundas-feiras. Todos os colaboradores do projeto são voluntários.

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