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Professores levam a Palavra de Deus a crianças em hospitais

As aulas são preparadas de acordo com a necessidade de cada paciente

Jade Nunes - 25/09/2017 08h41

Doutores da Alegria, outro trabalho de capelania infantil Foto: Divulgação

A educadora Anita Oyaizu, da Igreja Assembleia de Deus Ministério do Belém, em São Paulo, é uma das palestrantes do 9° Congresso Nacional de Escola Dominical, que acontece entre os dias 12 e 15 de outubro no Riocentro, Rio de Janeiro.

Além da palestra “Utilizando Recursos Didáticos nas Classes Infantis”, Oyaizu também dará o workshop “Capelania Hospitalar Infantil – Uma Extensão da Escola Dominical”. A educadora explica o trabalho.

– As aulas de EBD no hospital se diferem das aulas no contexto da igreja. Na verdade, são métodos que podemos classificar como ímpares, pois entendemos que essa tarefa exige do visitador/professor muita sensibilidade, habilidade e consciência do seu objetivo principal, portanto usamos um formato livre.

A professora diz que ainda não há um currículo próprio para ser usado nos hospitais. Assim sendo, é importante estar atento às necessidades de cada paciente e fazer adaptações das lições bíblicas, se necessário. O planejamento e as organizações das aulas, porém, devem ter a mesma dedicação das aulas tradicionais na igreja.

– Para a aula é importante a observação prévia do local, dos recursos que poderão ser usados e dos alunos que receberão o ensino. É preciso atentar para as necessidades emocionais, sociais e físicas, para que possamos cuidar de cada criança de forma íntegra, com o objetivo de reproduzirmos a prática do amor de Cristo na vida desses pequeninos, tão debilitados pela enfermidade – acrescenta.

Oyaizu diz que as aulas são preparadas de acordo a patologia de cada paciente e a complexidade do caso. Os professores se organizam com uma variedade de histórias e recursos, tomando cuidado com a metodologia, pois é comum adolescentes dividirem o mesmo quarto com crianças. Ela também afirma que é importante respeitar a privacidade de cada paciente, respeitando o momento e a disposição para recebê-los.

– Infelizmente ainda são poucas as igrejas que investem no preparo de pessoas para essa grande tarefa. Oremos para que ainda em tempo, possamos nos mobilizar enfrentando toda e qualquer dificuldade para levar a Palavra de Vida aos pequeninos e a todos quantos necessitam.

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