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Professora diz que ED melhora o bem-estar dos idosos

Assuntos do dia a dia são abordados nas aulas

Jade Nunes - 11/10/2017 08h45 | atualizado em 11/10/2017 16h03

Idosos aceitam com mais facilidade os ensinamentos bíblicos Foto: Pixabay

Como ensinar crianças e adolescentes na Escola Bíblica Dominical é um dos temas mais abordados no 9° Congresso Nacional de Escola Dominical, que acontece até o dia 15 de outubro, no Riocentro. Mas a professora Helena Figueiredo vai falar sobre o outro lado da moeda, como atrair e manter idosos na EBD.

No workshop “Ensinando pessoas na terceira idade”, que acontece no dia 14 de outubro, Figueiredo conta como o professor pode se preparar para dar aula para esse público:

– O ideal seria que os professores chamados por Deus para trabalhar com essa faixa etária fizessem um curso de capacitação para se especializar na metodologia, no material didático, na didática própria para atender os idosos; e que tivessem noções da Gerontologia Educacional – que é uma pedagogia específica para essa faixa etária. Essa nova terceira pede uma educação que transforme, estimule e liberte.

A professora diz que uma das maiores diferenças de ensinar jovens e os de mais idade, é que o primeiro grupo ainda está com todo o vigor, faz planos e projetos, e ainda questiona a fé nos ensinamentos cristãos. Enquanto o segundo grupo, o de idosos, aceita com facilidade e convicção as lições bíblicas.

– Precisamos acreditar que até o final da vida, as pessoas ainda têm capacidade de aprender, raciocinar e criticar. Enfim, de ter liberdade de expressão, de escolha e de conquistar a tão almejada longevidade saudável, pois é um direito de todo ser humano – afirma.

Apesar da diferença de perfil em aprender, existe um ponto em comum ao ensinar adolescentes e idosos: A estratégia em abordar assuntos do dia a dia para deixar as aulas mais atrativas.

– Há muito interesse quando se aborda assuntos, e até mesmo doutrinas próprias, para a terceira idade. Exemplos: Ajustar-se à aposentadoria; aprender a viver sozinho; relacionar-se com os netos; entender e aceitar o processo de envelhecimento; como encarar doenças próprias da idade etc. Para acrescentar uma perspectiva teológica, doutrinas como: Liberação de perdão; aceitação da vida sem murmuração; ser um intercessor e bom conselheiro; viver nos limites dados por Deus etc – revela a professora.

Ao colocar na mesa todos esses assuntos e refletir sobre eles, a EBD contribui para a qualidade de vida, para o bem-estar mental e espiritual das questões próprias dessa faixa etária, de acordo com Figueiredo:

– É possível chegar e viver a terceira idade cheio do Espírito Santo. As igrejas devem ter projetos, programações, atividades educacionais e sociais, específicas e atraentes para as pessoas acima de 60 anos de idade, a fim de que tanto os membros, como a própria comunidade, sejam motivados a frequentar a EBD. Lecionar para o idoso é ajudá-lo a se inserir na sociedade, aproveitando sua experiência e conhecimento angariados ao longo da vida, pois constituem um tesouro acumulado que deve ser compartilhado – declara.

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