Pastor fala sobre o novo perfil de líder da EBD
Alexandre Coelho afirma que o gestor da escola deve estar disposto a aprender sempre
Jade Nunes - 07/10/2017 08h37 | atualizado em 05/12/2017 11h13

O 9° Congresso Nacional de Escola Dominical, que aconteceu em outubro, no Riocentro, contou com diversas palestras sobre educação cristã e formação de professores. O pastor Alexandre Coelho, da Assembleia de Deus em Bonsucesso, falou sobre um assunto não muito comentado, mas tão importante quanto.
No seminário “O Perfil do Novo Gestor”, o pastor apresentou uma nova perspectiva de como gerir a EBD.
– Em geral, não se fala de um líder que utilize ferramentas recentes de gestão para dinamizar o trabalho da ED. Há novos métodos que auxiliam a escola a se tornar moderna e atual, sem perder a sua vocação de maior agência de ensino bíblico e teológico gratuito. A ideia é apresentar esses mecanismos para que ela possa se dinamizar e se organizar para melhor cumprir sua função – comenta o pastor sobre o conteúdo de sua palestra.
Mas antes de refletir sobre a melhor forma de administrar a Escola Bíblica, é importante entender o papel do superintendente; como se chama o líder de EBD; e quais são as responsabilidades dele.
– O trabalho do gestor é trazer organização ao ministério do ensino na igreja e facilitar a interação entre professores, alunos e demais ministérios – conta o pastor.
Alexandre Coelho também diz que o profissional precisa ser habilidoso ao se relacionar com pessoas, bom em descobrir talentos, saber se comunicar e entender os princípios que regem o trabalho de ensino x aprendizagem.
– O gestor deve ter o perfil de uma pessoa organizada, acessível, disposta a aprender, a ensinar, a lidar com equipes e saber intermediar conflitos, caso existam. Acima de tudo, deve ser uma pessoa comprometida com Deus – complementa.
Já sobre a reformulação da EBD para que se torne mais atrativa para os jovens, o pastor afirma que essa é uma missão tanto dos professores como dos superintendentes:
– A Escola Dominical deve ser atrativa e esse trabalho é de todos. A atratividade não está apenas nas instalações, mas nos professores, na didática, na forma como os assuntos são tratados e como esse assuntos interagem com a vida dos jovens. O professor de jovens não pode ter receio de interagir com eles, de ouvi-los, de estar antenado com seu tempo e de trazer respostas bíblicas para cada assunto que for discutido – reitera.
*Atualizada em 15/10 às 12h30
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