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‘É mais difícil ser cristão hoje’, diz professora de EBD

Marlene LeFever dará palestra no Congresso Nacional de Escola Dominical

Jade Nunes - 10/10/2017 08h05 | atualizado em 19/10/2017 10h15

A educadora Marlene LeFever Foto: Reprodução YouTube

Marlene LeFever, mestre em educação e vice-presidente de Desenvolvimento da Educação no Ministério das Comunicações Cook, fará uma plenária no 9° Congresso Nacional de Escola Dominical, chamada “Formando educadores cristãos para influenciar a educação secular”.

Na palestra, LeFever irá dissertar sobre a relação entre os valores cristãos e a forma de pensar do mundo. O objetivo é encontrar uma forma de mostrar aos estudantes como é possível identificar o que é certo e errado pela ótica cristã.

Em entrevista ao Pleno.News, a professora americana diz se acha possível que um adolescente, ou um jovem adulto, viva uma vida considerada normal, mas não seja mundano:

– Sim, é possível que jovens amem Jesus e demonstrem esse amor ao servi-lo no mundo. É claro que eles falham algumas vezes. Mas toda vez que eles dizem não a uma oportunidade de olhar pornografia, ou de fazer sexo antes do casamento, ou de fofocar e prejudicar a reputação de alguém, eles estão fortalecendo a própria identidade cristã.

Para esclarecer crianças e jovens qual a postura correta perante Deus, o mais indicado é que um adulto responsável seja o primeiro a falar sobre os mais diversos assuntos, segundo LeFever.

– É mais difícil ser cristão hoje do que quando eu era adolescente. Às vezes, as crianças cristãs ficam mais vulneráveis ao diabo porque elas descobrem algo que nunca nenhum adulto cristão explicou a elas. Apesar de parecer impróprio, é necessário que os pais comecem a compartilhar informações sobre sexo, por exemplo, quando elas começarem a usar o computador, o que pode ser com 6, 7 anos de idade – reflete.

LeFever ainda afirma que a igreja não conversa, e nem tem a intenção de fazê-lo, sobre questões delicadas para os adolescentes, como identidade de gênero, por exemplo.

– Minha sugestão é que, de forma apropriada, em um contexto cristão, seja abordada a questão da pornografia e do sexo, assim como a da homossexualidade, quando as crianças ainda forem bem novas – reforça.

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