Biblioteca da Apae, na Paraíba, beneficia diversas pessoas
Associação promove atividades educacionais como uma forma de reabilitação clínica
Jade Nunes - 05/12/2017 11h24 | atualizado em 05/12/2017 12h22
Desde 1990, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Campina Grande, na Paraíba, aposta em atividades educacionais como uma forma de reabilitação clínica.
Ao longo dos anos, a Apae firmou parceira com diversas instituições, como a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), o que possibilitou criar o curso de mestrado de Práticas
Educativas e Diversidade. Mais um fruto foi a biblioteca da associação.
Em entrevista ao Pleno.News, a professora de Escola Dominical para crianças e adolescentes especiais, Rosilene de Sousa, falou sobre o projeto:
– A biblioteca da APAE – CG tem como objetivo desenvolver a leitura e a escrita através de atividades lúdicas e pedagógicas. Para isso, desenvolvemos várias ações que nos dá suporte para concretizar o que esperamos, tais como:
- Realizar atendimento pedagógico individualizado;
- Desenvolver a leitura em todos os seus aspectos;
- Realizar leituras individuais e coletivas;
- Formar leitores ativos, interativos e críticos;
- Fazer rodas de contação de história;
- Fazer atendimento nas salas de aula;
- Orientar produções textuais orais e escritas;
- Tornar o tablet um suporte acessível de leitura;
- Desenvolver jogos pedagógicos;
- Realizar pinturas coletivas para compartilhamento oral das imagens feitas e elaboração de significados orais;
- Produzir histórias em quadrinhos;
- Desenvolver aptidões de leitura através da Rádio Apaexonados;
- Produzir textos com temas educativos e atuar com a equipe de fantoches na Instituição e em outras escolas da comunidade;
- Entrevistar profissionais sobre temas como: meio ambiente, pluralidade cultural, saúde, cidadania, entre outros.
– Os livros utilizados na biblioteca são de ficção simples e construímos com os alunos em situação de deficiência várias coleções, uma vez que as oferecidas no comércio são complexas ou com enredos infantis – explica a professora.
LEIA TAMBÉM
+ Projeto Bom Samaritano resgata moradores de rua
+ Qual a importância das classes e encontros de casais?
+ EBD investe em inclusão de pessoas com deficiência