Escola desiste de medida que impedia alunos de orar
Direção mudou de ideia após notificação de advogada
Ana Luiza Menezes - 29/11/2018 18h25

Um colégio secundário do Texas, nos Estados Unidos, decidiu voltar a permitir que seus alunos façam orações durante o intervalo de almoço. Os adolescentes cristãos tinham sido proibidos de orar publicamente e chegaram a ser orientados que se escondessem da vista dos demais colegas caso quisessem orar.
A proibição aconteceu após um grupo ter se reunido, em setembro, para orar por um colega de sala que tinha se envolvido em um acidente. Na ocasião, os estudantes ocuparam uma mesa do refeitório, durante o almoço, e deram as mãos para orar.
O grupo foi imediatamente interrompido pelo diretor Lee Frost. No dia seguinte, ele disse aos alunos que só poderiam se reunir para orar atrás de uma cortina da cafeteria. Ele também impôs a condição que só poderiam fazer orações desde que ninguém pudesse vê-los.
Diante do caso, a organização sem fins lucrativos, First Liberty Institute entrou em defesa dos alunos. A assessora do instituto, Keisha Russel, preparou uma carta que foi enviada à direção da escola.
O documento argumentou que os alunos não deveriam se esconder. Também foi ressaltado que os funcionários deveriam recordar que, mesmo dentro da escola, os estudantes não perdem seus direitos garantidos pela Primeira Emenda Constitucional americana.
Diante do aviso, as autoridades escolares reverteram a política e decidiram liberar a oração para qualquer aluno durante o almoço.
Com a vitória, Keisha voltou a se pronunciar sobre sua defesa aos alunos.
– Estamos gratos aos funcionários do departamento escolar de Honey Grove, por atuarem com rapidez para garantir que os estudantes possam exercer livremente seu direito de orar. Os estudantes têm a liberdade de orar juntos na escola sempre que não seja prejudicial – declarou.
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