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Entenda por que C. S. Lewis agrada católicos e evangélicos

Autor de As Crônicas de Nárnia escreveu muitas outras obras famosas

Ana Luiza Menezes - 30/01/2019 16h42 | atualizado em 30/01/2019 18h36

C. S. Lewis Foto: Reprodução

As frases e livros de C. S. Lewis são famosas em vários países, tendo conquistado católicos e evangélicos em todo o mundo. Suas obras inspiraram até mesmo produções de Hollywood, como no caso de As Crônicas de Nárnia.

Nascido em 1898, Belfast, na Irlanda do Norte, Reino Unido, ele foi um professor universitário, escritor, romancista, poeta, crítico literário, ensaísta e apologista anglicano. Por seu trabalho literário, Lewis tem influenciado gerações, mas não com um discurso “pesado” em relação ao cristianismo.

Seus textos levam cristãos a refletirem e repensarem o modo de viver e tratar o próximo. O curioso é que, até os 31 anos de idade, ele era ateu. A fé cristã foi levada a ele por meio do amigo J. R. R. Tolkien, autor de O Senhor dos Anéis, que era católico.

Obra inspirou filmes Foto: Reprodução

Entre as publicações mais conhecidas pelo público estão A Abolição do Homem, Cristianismo Puro e Simples, O Problema do Mal, Cartas de Um Diabo a Seu Aprendiz, entre outras. Um fato que chama a atenção é que o pensamento dele, que faleceu em 1963, continua sendo aceito por membros de diferentes igrejas, incluindo aqueles que são bastante fechados ao ecumenismo.

Ao Pleno.News, a cantora gospel Priscilla Alcantara, revelou que é uma admiradora dos livros dele.

– Eu leio muito e incentivo meus fãs e seguidores a ler. Leio muito romance e ficção. E o C. S. Lewis é o meu escritor favorito. Eu amo – declarou.

Em entrevista ao site Sempre Família, Gabriele Greggersen, que é uma das maiores especialistas brasileiras na obra de Lewis, afirmou que o autor tinha a visão voltada para o diálogo inter-religioso. O objetivo dele nunca foi levantar bandeiras da própria igreja.

– Os anglicanos combatem todo tipo de proselitismo e posição fundamentalista, por um lado, ou extremamente liberal por outro, buscando sempre o equilíbrio através de sua famosa ‘via média’ e da inclusividade. A via média é aquela que, nas grandes controvérsias cristãs, escolhe o caminho do meio, da visão equilibrada, evitando todos os extremos. Não é ficar em cima do muro, mas aceitar o mistério das coisas e a posição de tensão dialética que caracteriza todos aqueles que são pressionados de dois lados opostos – explicou.

Pelas análises, a postura equilibrada do autor é o que faz com que seu conteúdo seja atraente para pessoas de todas as vertentes do cristianismo.

As Crônicas de Nárnia Foto: Reprodução

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