Volte, alegria nossa!
Israel Belo - 23/08/2020 08h00 | atualizado em 22/12/2020 16h55
“O trabalho fornece o pão de cada dia, mas é a alegria que lhe dá o sabor”. (Sílvio Romero)
A nossa alegria tem muitos inimigos.
Contra a nossa alegria, conspira a culpa.
O medo sufoca a nossa alegria.
A depressão impede a nossa alegria.
A falta de reconhecimento pelo que fazemos de bom risca a alegria do nosso corpo.
A rotina expulsa a nossa alegria desde cedo.
O convívio com uma pessoa cujo sobrenome é “reclamação” pode nos tornar iguais a ela e nela a alegria não encontra terreno propício para germinar.
A preocupação acorda conosco e nos encapsula a alegria.
Culpados, temos a oferta do perdão, que segue ao arrependimento. Quando Deus nos perdoa, Ele nos restitui a alegria.
Se o medo nos conduz, temos que lhe dar um safanão e ousar. Entre estar certo e triste e arriscar feliz, o melhor é tentar.
Se a depressão nos resseca a alma, precisamos buscar ajuda em busca de alivio.
Quando fazemos o que é bom, nosso prazer não precisa de aplauso.
Quando a vida inclui uma rotina pesada, devemos sempre ter em mente que ela é apenas um meio para alcançarmos nossos alvos e que, se não houver dano, por um pouco podemos desenvolver nossas atividades num ritmo diferente.
Quanto às pessoas amargas, elas não podem nos tirar a doçura, porque será nosso o prejuízo.
Se a preocupação nos enfeia o rosto, podemos confiar que Deus é o nosso Senhor e responsavelmente esperar pelo seu cuidado.
“Os mansos herdarão a terra e terão alegria na abundância de paz”. (Salmo 37.11)
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Israel Belo é pastor da Igreja Batista Itacuruçá, na Tijuca, Rio de Janeiro, graduado em Teologia e Comunicação, pós-graduado em História, mestre em Teologia e doutor em Filosofia. |
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