Uma magnífica sensação
Israel Belo - 04/09/2019 05h00 | atualizado em 04/09/2019 05h01
“A autoestima não pode ser injetada diretamente. Tem que ser o resultado de fazer bem, de trabalhar nisso”. (Martin Seligman)
Uma tarefa executada.
Uma mensagem apresentada.
Uma obra de arte criada.
Uma amizade — antiga e rompida — agora retomada.
Uma mão estendida.
Uma alma para a salvação encaminhada.
Um livro, especialmente o primeiro, terminado.
Um curso em que se foi diplomado.
Um bebê pela primeira vez contemplado.
Um prato servido e por outros saboreado.
Um perdão oferecido ou concedido.
Um medo vencido.
Um vício nocauteado.
Um sorriso largo e generoso dispensado.
Um favor realizado.
Na recuperação de alguém ter apostado,
Para a realização de um sonho ter contribuído.
Uma missão competentemente concluída, mesmo que muito tempo tenha custado, todo conhecimento usado, toda força dispendida, muito dinheiro investido, pesado suor vertido, até sangue derramado, não precisa de troféu para ser guardado ou exibido.
Ela não foi motivada por uma recompensa esperada, por uma vaidade celebrada, pelo reconhecimento recebido, pelo retorno chegado, pelo aplauso espoucado, para ter nossa virtude incensada, uma medalha ou placa concedida, um nome num memorial inscrito.
Nada disso paga a sensação do dever cumprido, bem cumprido, alegremente cumprido.
_ “Tudo o que vier às suas mãos para fazer, faça-o conforme as suas forças, porque na sepultura, que é para onde você vai, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma”._ (Eclesiastes 9.10)
Israel Belo é pastor da Igreja Batista Itacuruçá, na Tijuca, Rio de Janeiro, graduado em Teologia e Comunicação, pós-graduado em História, mestre em Teologia e doutor em Filosofia. |
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