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Uma boa Teologia

Israel Belo - 26/11/2018 05h19

“Há ainda um ponto de interrogação no sofrimento humano, mas sobre ele estampamos ousadamente outra marca – a cruz, símbolo do sofrimento divino”. (John Stott)

Quando a tragédia se torna nossa companheira, precisamos de uma boa teologia. Que não nos exime de nossas responsabilidades, se as temos. Se não as temos, não permitamos que “amigos”, como os que teve Jó, nos empurrem para o abismo das culpas que não temos para fazer aumentar a nossa dor.

Que não admite a paganíssima ideia de que um mal nos sobrevém porque damos a Satanás o direito de nos atacar, por lhe termos dado alguma brecha através do nosso pecado. Uma pandemonização, segundo a qual tudo nos ocorre por obra do diabo, é tão nefasta quanto uma pandivinização, para a qual Deus sempre tem um propósito para a dor que sentimos.

Que é humilde e assume que não tem (e não tem que ter) respostas para tudo.

Que olha para Jesus, que rejeitou explicações fáceis, que sofreu como nós sofremos, que venceu a própria morte e que hoje ora por nós junto ao nosso Pai, que às vezes faz milagres e às vezes não faz sem que saibamos por que às vezes os faz e às vezes não os faz, embora nos diga que a sua graça, que é melhor que a própria vida, nos seja a bênção principal que nos concede.

Que canta que nada nos separa do amor de Deus.

Que escreve páginas e páginas de esperança, certa de que a nossa alegria será completa de modo absoluto quando a eternidade se tornar nosso único horizonte.

“Quanto a mim, confio na tua graça; que o meu coração se alegre na tua salvação”. (Salmo 13.5)

 

Israel Belo é graduado em Teologia e em Comunicação, pós-graduado em História, mestre em Teologia e doutor em Filosofia.

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