Glaudstone Dias - 07/11/2018 05h00

“Ainda não resististes até ao sangue, combatendo contra o pecado.” Hebreus 12:4

O

filme Exterminador do Futuro – A Salvação foi lançado em 2009, mas a história se passa em 2018. Nele, o mundo está dominado por máquinas, os humanos estão tomando goleada, sendo massacrados. A galera sem força e sem condições de lutar com o sistema pesado da Skynet.

Em certo momento do filme, o líder dos humanos, Jhon Connor, pega o rádio e, olhando pra tela, fala: “Se vocês estiverem me ouvindo, nós somos a resistência!”.

Quando assisti a essa cena, eu logo pensei em como às vezes é desanimador e frustrante ter sangue nas veias em um mundo de máquinas, onde as coisas são fabricadas em série. Segundo o ritmo do momento ou à moda da hora, criando gente de fio e ferro. É ruim demais ser de carne e osso em um mundo frio, mecânico, ganancioso e sem amor. Todavia, se ainda amamos o próximo, defendemos valores, temos compaixão e cremos nas coisas eternas; então, somos a resistência.

Mesmo vistos como a geração do lixo, que não tem compromisso, fadada ao fracasso, a pior geração de cristãos que o mundo já viu, intolerantes, ultrapassados, um atraso para a nação. Até já nos condenaram ao inferno por fanatismo e hipocrisia; eu sei que existem alguns que nos rotularam assim, sem contar outros adjetivos. Mas eu ainda acredito que Deus não nos deixará viver de saudades, do famoso “antigamente”. Mas viveremos de presença! Veremos os feitos do Senhor em nós! Veremos Deus fazer de novo!

No meio de ferros e fios estaremos carregando sangue. Não proveniente dos que nasceram da carne e sim do Espírito. Honraremos o Sangue do Cordeiro. A sigla do nosso DNA não é somente Ácido Desoxirribonucleico que, segundo a ciência, é um composto químico que carrega a nossa identificação genética. Nosso DNA é abreviação de Deus Na Alma, onde o Espírito de Deus testifica em nosso espírito que nós temos a genética do céu.

Aconteça o que acontecer, sempre haverá humanos entre máquinas, bons entre maus, cristãos entre não cristãos, remanescentes fiéis entre corruptos, ungidos entre técnicos e Samuel entre Hofni e Fineias.

Estamos vivos! Se estão me ouvindo, somos a resistência!

Glaudstone Dias é evangelista da Igreja Batista Pentecostal Mundial em Campo Grande, Rio de Janeiro. É morador da comunidade da Carobinha, pai e apaixonado por filmes e desenhos.