Senhores e senhoras do tempo

Israel Belo
O tempo não tem adjetivos em si mesmo, senão os que nele colocamos Foto: Pixabay

“Os dias talvez sejam iguais para um relógio, mas não para um homem” (Marcel Proust).

Como o tempo é resultado daquilo que fazemos com as horas, temos que decidir se ele é nosso inimigo ou nosso aliado, urgentemente.

Quando trazemos o tempo para o nosso lado, realizamos o que desejamos de forma competente. Quando permitimos que o tempo seja nosso inimigo, amargamos decepções tristemente. É no tempo que a nossa vida acontece, frutífera ou frustradamente.

O tempo não tem adjetivos em si mesmo, senão os que nele colocamos. Nós é que o tornamos curto, longo, implacável ou perdido, palavras que só existem em nossa mente. Que o modo como nos relacionamos com o tempo testemunhe que estamos crescendo integralmente.

Se reclamamos do tempo, gastamos energia inutilmente.
Se culpamos o tempo, é porque não vivemos saudavelmente.
Se imaginamos horas que o tempo não tem, ainda não pensamos sabiamente.
Se acumulamos fracassos que atribuímos à brevidade do tempo, é porque ainda não nos conhecemos adequadamente.

Diante de uma atividade a ser desenvolvida, precisamos calcular o tempo necessário, para não chegarmos atrasados lamentavelmente.

Como o tempo só anda para a frente, felizes seremos se o seguirmos obedientemente.

Se valorizamos o tempo sem desperdiçá-lo; se planejamos bem como usá-lo sem deixar que nos conduza; se saímos cedo para chegar, calculando os minutos, então o tempo será nosso aliado permanente.

“Portanto, tenham cuidado com a maneira como vocês vivem, e vivam não como tolos, mas como sábios, aproveitando bem o tempo, porque os dias são maus” (Efésios 5:15-16).

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