Fernanda Rocha - 13/01/2019 05h00 | atualizado em 14/01/2019 10h04

1 Pd 3.14 – “Todavia, mesmo que venham a sofrer porque praticam a justiça, vocês serão felizes”.

Temos vivido o tempo da “ditadura da felicidade”. A tal felicidade pregada é aquela em que sorrimos o tempo todo, não podemos ter problemas e devemos fazer tudo o que nos vier à cabeça. As pessoas só são felizes se tudo estiver bem.

A felicidade mencionada por Pedro, vai muito além de momentos felizes. É aquela que invade o nosso coração e está presente, mesmo que o momento não seja dos melhores. Ela está dentro de nós, mesmo que uma lágrima caia dos nossos olhos ou que estejamos vivendo um momento triste e muito difícil.

Essa felicidade é dada por Cristo, Aquele que deixou os céus e veio ao mundo para morrer por nós, garantindo a salvação da nossa alma. A alegria da salvação está em nós e o brilho dessa alegria não se apaga, mesmo quando a vida parece nublada e não conseguimos expressar muitos sorrisos.

Quando temos a Cristo como nosso Salvador, a felicidade está lá, mesmo que as coisas fiquem difíceis. Mesmo que não dê para dar um sorriso, mesmo que a dor seja forte e a lágrima teime em cair dos nossos olhos.

“Mesmo não florescendo a figueira, não havendo uvas nas videiras; mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral, nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação. O Senhor Soberano é a minha força; Ele faz os meus pés como os do cervo; Ele me habilita a andar em lugares altos” (Habacuque 3.17-19).

Que a nossa oração diária seja para que o Senhor da nossa salvação resgate em nossa mente e coração, o verdadeiro sentido da felicidade, que é Cristo Jesus!

Fernanda Rocha é psicóloga, pós-graduada em Gestão de Pessoas, pós-graduanda em Psicopedagogia e membro da Primeira Igreja Batista em Bento Ribeiro/RJ, onde atua como professora da EBD.