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Que darei eu ao Senhor?

Que darei eu ao Senhor?

Que darei eu ao Senhor? /Foto: Pixabay

Izilda Portela - 07/01/2020 05h00

Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito?” Salmo 116:12

A

pergunta do salmista deve ser a nossa também, quando percebemos os benefícios diários que recebemos do Senhor. Benefício é favor, é graça, é presente de Deus. Somente um coração agradecido é capaz de nos alertar para tal sentimento de gratidão.

O salmista estava grato a Deus, por isto ele compôs esse salmo, tentando dar uma resposta à sua pergunta. E nós, somos capazes de identificar os inúmeros benefícios recebidos das mãos do Senhor e estarmos aptos a retribuir a Ele por tantas coisas que temos recebido dele?

Em primeiro lugar, o sentido de retribuição em nós deve ser legítimo, fugindo do espírito de barganha, quando pensamos em fazer trocas com o Senhor. “Se Deus me conceder tal coisa, vou amá-lo mais e mais; se a bênção vier, servirei a Cristo com mais fervor”. Alguns acham, e assim têm agido, que podem retribuir a Deus através da oferta do nosso dinheiro, que são os dízimos e ofertas alçadas. Isto seria uma mera devolução de tudo o que pertence a Deus e, por Sua bondade, Ele nos oferece. Outros acham também que uma maneira de retribuição seria a prática de boas obras e
se esmeram em fazê-lo!

Mas a Bíblia nos adverte que andar nelas não é nada mais do que nossa obrigação: “porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas” (Efésios 2:10). Poderíamos, talvez, pensar que o mergulho numa vida de santidade pudesse ser uma forma de retribuir a Deus. Mas a Palavra de Deus garante que nunca atingiremos, nesta vida, o estado pleno de santificação: “na verdade que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque” (Eclesiastes 7:20).

A pergunta do salmista é algo que todo cristão deve responder, de forma individual, buscando identificar em sua vida os tantos benéficos que diariamente Deus tem derramado sobre nós. O que temos feito para agradar ao Senhor, para retribuir o seu imenso amor por nós? O que então poderíamos oferecer a Deus?

O próprio salmista Davi nos responde nos versos 13 e 14 do Salmo 116: “tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor; pagarei os meus votos ao Senhor, agora, na presença de todo o seu povo.”

Tal como o salmista, devemos ser gratos a Deus pelo dia em que Cristo nos salvou da escravidão pela sua morte expiatória na cruz. Portanto, o nosso coração deve entranhar-se da salvação concedida por Deus através do sangue de Jesus. Além disto, devemos, a exemplo do salmista, ter a nossa oração como uma verdadeira gratidão pelos favores de Deus (verso 13) e cumprir os nossos votos não por causa do espírito de barganha, mas porque somos gratos a Deus. É por gratidão a Deus que ofertamos.

Seja você também grato a Deus todos os dias, sabendo que, por mais que você retribua não chegará à altura do favor de Deus, que nos abençoa por graça. O que importa a Deus é a nossa gratidão pela manifestação do Senhor Jesus em nossa vida, que fazemos parte do seu corpo. Aquilo que oferecemos a Deus procede da presença de Jesus em nosso coração.

Izilda Portela é graduada em Jornalismo, pós-graduada em Terapia de Família e em Liderança Avançada pelo Instituto Haggai Singapura.
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