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Quando vivemos no limite, corremos sérios riscos

Se não respeitamos os “limites da vida”, estamos tentando a Deus

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Quando vivemos no limite, corremos sérios riscos / Foto: Pixabay

Marcelo Martins - 27/01/2018 05h00 | atualizado em 27/01/2018 07h18

Não tentarás o SENHOR, teu Deus”. Deuteronômio 6:16

CCARL BOENISH ERA UM PRODUTOR CINEMATOGRÁFICO fascinado por paraquedismo. Sua busca por novos desafios era tão intensa que o levou a criar o BASE Jumping, uma modalidade em que os saltos são feitos de penhascos, prédios, antenas e até pontes. A sigla BASE significa “Building Antenna Span & Earth”.

Em julho de 1984, Carl preparou aquele que seria seu salto mais importante, no ponto mais elevado do paredão de Trollveggen, na Noruega. Durante a preparação, seus companheiros de escalada tentavam impedi-lo, pois alguns testes sobre o penhasco indicavam que não havia boas condições para o salto. A trajetória estaria muito próxima do paredão. Seria extremamente perigoso. Mas Carl, movido pelo ímpeto de romper seus limites, não quis desistir.

No alto do paredão, naquela manhã, Carl e mais dois amigos se preparavam para o momento inédito. Apenas Carl saltaria, enquanto seus amigos tentariam filmar tudo.

Momentos antes de saltar, Carl citou a passagem bíblica em que Satanás levou Jesus até o pináculo do tempo…

E disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te de aqui abaixo; porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces com o teu pé em alguma pedra. Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus” (Mateus 4:6, 7).

Depois, Carl olhou para os amigos e disse: “O paraquedas será o meu anjo”. E saltou…

Infelizmente, durante a queda, Carl se chocou contra o penhasco e morreu na hora; nem chegou a abrir o paraquedas. Todos sabiam que aquele salto era arriscado demais; todos imaginavam que o pior poderia acontecer… menos Carl.

Na vida espiritual, podem acontecer coisas semelhantes. Quando vivemos sempre testando nossos limites (e os limites de Deus), quando nos envolvemos em situações nas quais as pessoas que nos amam tentam nos alertar sobre o perigo, corremos o risco de perder mais do que imaginamos.

Na verdade, se não respeitamos os “limites da vida”, estamos tentando a Deus, e pode ser que não consigamos ser salvos a tempo.

O caminho do insensato parece-lhe justo, mas o sábio ouve os conselhos. Provérbios 12:15


Marcelo Martins é pastor, editor, escritor e professor. Formado em Letras e MBA em Gestão Estratégica de Pessoas.
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