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Protegendo as portas da cidade

Léa Mendonça - 15/11/2018 05h00

No meu livro “Mel ou Ferrão”, editado pela Central Gospel, há um capítulo com este mesmo título. Somos bem parecidos com as abelhas, produzimos mel, mas também temos um ferrão, que insistimos em usá-lo, quando nos sentimos afrontados. As abelhas, no entanto, preferem beijar flores e produzir mel, a usar o ferrão, pois, no dia em que usam-no, elas morrem.

O ferrão está localizado entre o coração e o intestino. Então, quando elas ferroam um animal de médio ou grande porte, elas deixam o ferrão dentro da vítima, e junto com ele, o coração e o intestino. Duas de suas preocupações são, beijar muitas flores para produzir alimento suficiente para a família e proteger as colmeias com própolis, excelente anti-inflamatório e cicatrizante.
A palavra “própolis” vem do grego pro + polis, que significa “em defesa da cidade”. Com essa substância, elas revestem a entrada das colmeias a fim de protegê-las dos fundos, das bactérias, dos intrusos e do frio, mantendo a temperatura ideal para suas crias. Quando um intruso é abatido e não pode ser retirado do interior da colmeia, as abelhas cobrem-no com própolis, evitando que
sua putrefação contamine o ninho.

Escrevendo este livro, aprendi muito com elas. A autopreservação e a proteção da minha casa não provém de terceiros, mas de mim mesma e das minhas atitudes. Quem quer proteger sua casa precisa revesti-la de cuidados. A abelha fecha as brechas da colmeia com própolis. E você, com que fecha as brechas da sua casa?

Os hebreus, em ocasião da saída do Egito, protegeram suas casas com o sangue de um cordeiro. Na noite em que o anjo da morte passou pelo arraial dos egípcios, matando todos os primogênitos, os hebreus vedaram suas casas com sangue, orientados por Moisés. Enquanto nas casas dos egípcios ouvia-se o desespero dos pais que perderam seus filhos, em Gósen, cidade onde habitavam os
hebreus, nem os primogênitos dos animais foram tocados. A meretriz Raabe vedou sua casa com um fio de escarlate, orientada pelos espias de Josué. Enquanto Jericó era destruída. Raabe e sua família estavam a salvo.

O Evangelho de Jesus Cristo nos ensina a vedar nossas casas com o sangue do Filho de Deus que purifica, salva e protege. Vedar a casa é discernir quem pode entrar e quem deve sair dela; é discernir com quem se deve andar, a quem se deve fazer confidências; que tipo de conversa pode-se ter, que sentimento pode-se sentir, que tipo de programa deve-se assistir,
que gênero, estilo e mensagem musical deve-se ouvir…

Vedamos e blindamos a nossa casa com orações, louvores e atitudes nobres; edificamos nossa casa com amor, com caridade, examinando a Palavra e convidando o Espírito Santo para dirigir nossos passos e atitudes. É como se proteger do ladrão e do salteador. Eles só entram em uma casa hermeticamente fechada se arrombarem a porta. Se a porta estiver aberta, não
precisam despender força para alcançar seu objetivo. Ladrões e salteadores roubam bens físicos, mas o ladrão e salteador que Jesus mencionou em João 10 rouba, destrói, mata a alma, a comunhão com Deus, a alegria do Senhor, a paz dos relacionamentos e o desejo de lutar é vencer.

Muitos lares estão assim, com as portas escancaradas, vulneráveis à ação do inimigo. Você quer proteção? Creia na promessa e usufrua de seus benefícios. Jesus a comprou com sangue. Acha mesmo que Ele desistiria de você e de sua casa? Ele não pagaria um preço tão alto em vão.

Confesse seus pecados a Deus, entregue a Ele sua vida e tudo o que lhe pertence, como segredos, temores, sonhos, dificuldades, e sobretudo, o coração. Faça agora mesmo uma oração de entrega e experimente sua proteção.

Léa Mendonça é pastora da Igreja Batista Nova Jerusalém, no Rio de Janeiro; cantora e escritora.

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