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Perigo na família

Nancy Dusilek - 12/05/2020 05h00 | atualizado em 12/05/2020 05h01

Gênesis 37.1-11 – “Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos eles, odiavam-no, e não lhe podiam falar pacificamente” (v.4).

Imagine a cena: uma família com vários irmãos e, um deles, adolescente, chega para os demais e conta dois sonhos. E todos entendem, ou interpretam, como um possível acontecimento do garoto mandar nos demais irmãos, inclusive nos pais. Mal sabiam eles que isso aconteceria anos mais tarde quando toda a família vai para o Egito atrás de comida e acabam se curvando diante do grande governador, chamado José, o próprio irmão.

Esse acontecimento é fantástico. Mostra que todas as famílias têm seus problemas. Não existe família perfeita, mas famílias bem estruturadas. Isso não as isenta de problemas. E tudo começou na família de Jacó quando ele manifestou preferência por José e isso causou dificuldades de relacionamentos entre todos. Pais que preferem filhos por várias razões expõe toda a família a tensões nos relacionamentos.

Observe que o filho mais difícil de se relacionar é o que mais se parece com você. Como rejeitamos os defeitos em nós transferimos para o filho-alvo e os ataques e contra-ataques se fazem presentes. Claro que é de forma inconsciente. Pais saudáveis e compromissados com valores da Palavra tratam os filhos como indivíduos. Mesmo que sejam dez, cada um é cada um. Um filho não substitui o outro. Não criamos em série e por atacado. Os valores morais e espirituais são inegociáveis, mas a forma e a estratégia usadas precisam observar o jeito de ser de cada filho.

Já pensou se Deus tivesse preferência por alguns de nós? Como seriam os outros? Se Deus nos tratasse todos igualmente sem respeitar a nossa individualidade? Como pais, devemos estar atentos aos perigos que rondam a nossa família para mantermos a paz e termos bons relacionamentos. Tudo começa com os pais e a busca de sabedoria divina para “ensinar cada filho no caminho em que deve andar”.

Repare que o texto de Provérbios 22.6 ´”Ensina o menino (ou a criança)…” Está no singular e significa que cada filho é respeitado e educado como um indivíduo. É único. Que Deus nos dê sabedoria e graça para ensinar cada um deles.

Oração – Senhor, quanta responsabilidade é educar um filho! Dá-me sabedoria a cada dia para guiar cada um deles nos Teus caminhos e que eu seja o exemplo em todos os sentidos. Ajuda-me, Senhor.

Nancy Dusilek é formada em Educação Religiosa e Letras. Atua como escritora e palestrante. É membra da Academia Evangélica de Letras do Brasil.

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