Israel Belo - 25/10/2019 05h00

“A vida é uma missão. Qualquer outra definição de vida desorienta aqueles que a aceitam”. (Giuseppe Mazzini)

Quando habitou entre nós, Jesus ensinou sublimemente, curou extraordinariamente, viveu maravilhosamente.
Quando ensinou, mostrou como devemos ser. Quando curou, indicou que devemos servir ao outro. Amar foi seu jeito de viver.
Em seu ensino, Jesus deixou claro que não devemos fazer sozinhos as coisas. Não realizamos sozinhos. Não nos livramos sozinhos de nossos problemas.
Além de curar, Jesus transformou pessoas.
Ao reunir colaboradores para a sua missão, ele os desafiava para uma vida completamente diferente. Como a maioria era formada por homens que viviam da pesca num lago, seu convite era:
— Eu farei com que sejam pescadores de gente.
Até hoje ele nos convida.
Quando aceitamos participar da missão de Jesus, nossa caminhada ganha sentido novo, nosso trabalho é mais do que ganhar dinheiro, nosso estudo é mais do que passar numa prova, nosso casamento é mais do que ter comunhão e continuidade, nossa existência é mais do que sobrevivência.
Quando tornamos nosso o estilo de Jesus, odiamos a guerra porque amamos a paz.
Quando levamos a sério as palavras de Jesus, ficamos indignados com a desigualdade entre as pessoas, porque a nossa causa é a justiça.
Quando seguimos a Jesus, deixamos de lado a indiferença diante dos outros, porque também fazemos da compaixão o motor do nosso movimento.
Quando damos nosso “sim” a Jesus, perdemos a vida marcada pela nulidade da ambição, mas ganhamos um modo completamente novo de ser, realizando-nos na plenitude da doação.
Vale a pena viver do jeito para o qual Jesus nos convida.

“Jesus lhes disse: ‘Venham comigo, e eu os farei pescadores de gente’”. (Mateus 4.19)

Israel Belo é pastor da Igreja Batista Itacuruçá, na Tijuca, Rio de Janeiro, graduado em Teologia e Comunicação, pós-graduado em História, mestre em Teologia e doutor em Filosofia.

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