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III — “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão”

Quando nos referimos a Deus, o nome adquire relevância absoluta

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Os Dez Mandamentos / Foto: Divulgação

Marcelo Martins - 07/04/2018 05h00 | atualizado em 07/04/2018 10h11

— Terceiro Mandamento —

Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.” Êxodo 20:7

O NOME É O PATRIMÔNIO mais importante que possuímos e a marca mais significativa que recebemos ao nascer. O nome representa quem somos, de onde viemos, sendo a maior expressão da nossa existência. Sem nome, perdemos nossa identidade como pessoa; nos tornamos apenas um ser.

Na cultura judaica, o nome possuía valor e significado mais profundos. Para os filhos de Deus, o nome indicava a própria personalidade de alguém. Jacó, por exemplo, significa “usurpador” porque, desde o nascimento, ele quis usurpar o lugar do seu irmão primogênito, Esaú. Por influência de Deus, o nome também representava o propósito espiritual de uma pessoa. O nome de Abrão, que significa “pai exaltado”, foi modificado por Deus para “Abraão” (pai de nações) por causa do novo propósito que o Senhor estabelecera para ele (Gênesis 12).

Quando nos referimos a Deus, o nome adquire relevância absoluta. Por isso, os israelitas não ousavam pronunciar o nome de Deus em respeito e reverência à Sua Glória. No Novo Testamento, o nome de Jesus se tornou a chancela para as nossas orações e o poder para vivermos pela fé. Tanto é assim que a Bíblia nos orienta a orar “Em nome de Jesus” e a fazer discípulos, batizando-os “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.

E de que forma quebramos o Terceiro Mandamento, tomando o nome de Deus em vão? Quando dizemos “Eu juro por Deus!”, ou quando usamos o nome do Senhor em situações profanas. Por exemplo, um torcedor assistindo a um jogo declara “Meu Deus!” e em seguida solta um palavrão daqueles! Ou, então, quando colamos um adesivo no carro com a inscrição “Presente de Deus” ou algo parecido, porém dirigimos de forma totalmente imprudente, dando um péssimo testemunho.

Mas a pior forma de todas é usar o nome de Deus em falsas profecias, afirmando que Deus disse alguma coisa que, de fato, Ele não disse; aproveitando-se do nome do Senhor para se promover diante de uma plateia. Quem agem assim nunca será inocente diante de Deus.

O nome de Deus é santo, puro e perfeito. Podemos, sim, declarar Seu Nome em nossas orações e nossos louvores, desde que, em nosso coração, haja temor e tremor.

Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos”. Atos dos Apóstolos 4:12


Marcelo Martins é pastor, editor, escritor e professor. Formado em Letras e MBA em Gestão Estratégica de Pessoas.
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