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O valor da gratidão

Léa Mendonça - 07/03/2020 08h00

“Alegrai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” (1Ts 5:16-18)

A gratidão nos faz enxergar as bênçãos que recebemos e não aquilo que ainda não temos. Nada atrai mais o sol da justiça para a nossa janela do que um coração grato. A ingratidão anda de mãos dadas com a frustração, porque a frustração, é, geralmente, a sensação de não termos aquilo que achamos que merecemos. A gratidão precisa ser um exercício contínuo. Nós precisamos nos especializar na graça de Deus. Ela pode ser adquirida.

A Igreja em Tessalônica foi fundada pelo Apóstolo Paulo durante sua segunda viagem missionária, e compunha de convertidos judeus, gregos devotos, mulheres nobres e de muitos outros vindos do paganismo gentio. Depois que partiu de Tessalônica, Paulo enviou Timóteo para estar com eles, e este lhe enviou um relatório comentando sobre o estado atual da Igreja. Muitos estavam desconsolados por “N” motivos.

Em resposta ao relatório, Paulo escreve com finalidades diversas, dentre elas, lembrá-los de serem gratos. Que facilidade temos de nos debruçarmos sobre a dor, sobre as perdas, sobre as tristezas e nos esquecermos das curas, dos ganhos e das alegrias. Focar na dor é praticamente um vício do cérebro, ele se alimenta disso, mas adoece a alma, que precisa de estímulo para se desenvolver.
A vida é um misto de coisas boas, e de coisas, aparentemente, ruins. Enquanto durar a terra, não deixará de haver sementeira e colheita, frio e calor, verão e inverno, dia e noite. (Gn 8:22) A gratidão nos faz lembrar que neste mundo de pecado só deveríamos ter momentos ruins, mas a graça de Deus nos permite vivermos momentos bons. “Você, meu filho, fortifique-se na graça que há em Cristo Jesus” (2Tm 2:1).

O Apóstolo, usado por Deus, está nos intimando a nos alegrarmos sempre. De que maneira? Concentrando-nos na cruz de Cristo, lembrando-nos do idioma da redenção, que é a oração, demorando ao pé da cruz, mergulhando no currículo da graça e trazendo à memória só o que nos pode dar esperança. Façamos coleção das bênçãos de Deus, reunamos razões para sermos gratos, porque esta é a vontade de Deus, e no final do dia, constataremos que as coisas ruins realmente não têm qualquer relevância.

Léa Mendonça é pastora da Igreja Batista Nova Jerusalém, no Rio de Janeiro; cantora e escritora.

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