O inexplicável
João 3:16 “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”.
Marcelo Martins - 30/08/2017 05h00
“Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3:16
É muito difícil dimensionar o amor de Deus. A que podemos compará-lo? Ao sentimento desprendido que um pai ou uma mãe nutrem pelos filhos? Talvez, seja o mais perto que consigamos chegar. Mas não resolve toda a questão, pois sabemos que há pais que maltratam e menosprezam os filhos por coisas ínfimas. Alguns chegam ao ponto de abandoná-los.
“Até o Último Homem”, dirigido por Mel Gibson, é um filme que retrata a participação do médico do exército americano Desmond T. Doss (Abdrew Garfield) na Segunda Guerra Mundial. Ele se recusava a pegar em arma e matar pessoas em combate. Durante a Batalha de Okinawa, ele serviu na ala médica e, com uma bravura impressionante, salvou mais de 75 homens, sendo condecorado por isso.
O filme é simplesmente extraordinário; vale cada minuto diante da tela. No entanto, ele me provoca uma dúvida. Eu sei que, se estivesse em combate, tentaria salvar a vida dos meus companheiros. Mas será que eu estaria disposto a fazer exatamente o mesmo pelos meus inimigos?
Aqui reside o “X” da questão. O amor humano sempre será limitado por sentimentos. Já o amor de Deus se manifesta independentemente de qualquer sentimento.
Com isso, podemos tentar (e apenas tentar) explicar o amor de Deus da seguinte forma: “Nenhum de nossos pecados pode fazer com que Deus nos ame menos; nenhuma de nossas virtudes pode fazer com que Deus nos ame mais”.
Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores. Romanos 5:8