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O futuro do conflito

Israel Belo - 02/10/2019 05h00

“A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida”. (Vinícius de Moraes)

Temos gostos e ideias diferentes.
Se formos maduros, apreciaremos o gosto do outro, mesmo que não seja o nosso.
Quando se dá no território das ideias, o conflito pode gerar inimizade e crueldade, rancores e dores onde antes havia admiração e afeto, cooperação e respeito.
Nem todo o conflito é o triunfo do egoísmo. Nem sempre o conflito vem pela busca de um disputado lugar ao sol. Pode ser que ele se instale paradoxalmente pelo empenho numa causa comum. Os dois lados em questão querem o melhor para sua família, seu grupo, sua empresa.
Jamais devemos nos esquecer que é com as ideias que aceitamos ou mudamos o mundo. Sempre devemos nos lembrar que, por mais lindas e profundas que sejam as nossas ideias, elas são apenas pensamentos que organizamos e defendemos num determinado momento de nossa vida. Se houver humildade, haverá harmonia.
Devemos desejar vida longa às ideias. No entanto, quando elas descem para os nossos corações, ameaçam a sobrevivência de amizades que construimos ao longo de décadas e gerações e geram conflitos entre amigos e irmãos, precisamos agir para que tenham vida curta.
Para que o conflito não nos separe definitivamente, temos que perguntar se queremos continuar com ele ou se preferimos nos entendermos.
Com sabedoria, evitaremos o confronto em público.
Se o ideal é o mesmo, porque nos enfrentaremos por causa da estratégia?
Como quereremos ser respeitados, se não admitimos que o outro pense diferente?
Se formos sábios, valorizaremos a ideia do outro, mesmo que oposta à nossa, e buscaremos sem cessar a paz.

“Acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição. Que a paz de Cristo seja o árbitro no coração de vocês”. (Colossenses 3.14-15a)

 

Israel Belo é pastor da Igreja Batista Itacuruçá, na Tijuca, Rio de Janeiro, graduado em Teologia e Comunicação, pós-graduado em História, mestre em Teologia e doutor em Filosofia.

 

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