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O contentamento de Paulo

Stephen dos Santos - 20/11/2018 08h30

“Mas que importa? Contando que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com fingimento, ou em verdade, nisto me regozijo e me regozijarei ainda” (Fp 1.18).

Paulo escreve aos cristãos em Filipos, em Roma, preso em casa, vigiado por um soldado imperial. As cartas aos Filipenses, Efésios e Filemom são conhecidas como “cartas da prisão”. É nessa prisão que o apóstolo dos gentios vai receber inspiração para escrever os textos doutrinários de grande sublimidade como os da carta aos Efésios, falar sobre perdão e reconciliação escrevendo à
Filemom e, ainda, incentivar a alegria aos crentes, se alegrando em Filipenses.

É de impressionar a maneira como Paulo agiu envolto por correntes, sendo vigiado. As dificuldades propostas pelo ambiente não impediram seu contato com as revelações do Evangelho da graça de Deus, não comprometeram a concertação no Senhor que o inspirava na autoria das cartas, não arrancou sua sensibilidade às convicções.

Acredita -se que no primeiro capítulo, Paulo falava de si mesmo por conta da preocupação dos filipenses com ele. Diante desta preocupação, o apóstolo fala dos sofrimentos (Fp 1.12-18), da inveja dos colegas (Fp 1.15-18). Entretanto, para cada realidade difícil, ele desfrutou do cuidado de Deus. Falou do Evangelho à guarda pretoriana (Fp 1.13), viu seus testemunhos de fé inflamarem os crentes da igreja a pregarem a palavra (Fp 1.14), e ainda, provou deste cuidado divino na própria vida, à ponto de preferir morrer em algum momento (Fp 1.21-23). Porém, por causa dos fiéis, entendeu haver a necessidade de continuar vivo e a serviço da igreja.

Percebemos claramente que Paulo estava sob o consolo e fortalecimento de Cristo. Se morresse estaria com Cristo; e, enquanto vivo, continuaria proclamando o Evangelho, frutificando. Quanto à nós? Como temos reagido diante dos sofrimentos? Da inveja das pessoas? Das adversidades vividas no dia a dia? O que tem nos influenciado? As circunstâncias ou o contentamento em Deus?

Uma vez focados em Jesus, o que vem de fora não irá interferir em nossa devoção, mas aguçar nossa dependência Nele. O lugar não é empecilho para nossas convicções desde que estejamos maduros em Jesus. E quem foi amadurecido nas adversidades não se deforma em meio ao diferente, não abre mão da fé. A alegria na adversidade que Paulo externa, só aponta para onde ele olhava, e que também era a fonte de alegria: Jesus!

O contentamento de Paulo era a convicção de que em faltas ou momentos de fartura, Cristo estava presente! Em faltas ou momentos de fartura, Cristo estava presente! Se em Cristo está nosso contentamento, temos tudo o que precisamos para continuar a jornada!

Stephen dos Santos é evangelista da Assembleia de Deus em Nova Iguaçu, seminarista pelo Centro Educacional Teológico das Assembleias de Deus no Brasil e estudante de História pela UniCesumar.

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