Não seja juiz de si mesmo
Mateus 27:5 “E tendo ele (Judas) atirado para dentro do santuário as moedas de prata, retirou-se, e foi enforcar-se”.

Não seja juiz de si mesmo Foto: Pixabay
Marcelo Martins - 17/10/2017 05h00 | atualizado em 17/10/2017 05h01
“E tendo ele (Judas) atirado para dentro do santuário as moedas de prata, retirou-se, e foi enforcar-se”. Mateus 27:5
Uma das poucas certezas de que temos nesta breve vida é que pecaremos. Mais dias, menos dias, cederemos às investidas incansáveis do pecado e falharemos.
Embora a Bíblia nos motive a viver em perfeição, o caminho da santidade é longo e bastante árduo, como se fosse uma maratona espiritual. Assim como a maior qualidade de um maratonista é a resistência, a virtude mais importante de uma vida sem pecados é a perseverança.
O rei Salomão disse que “sete vezes cai o justo, e se levanta” (Provérbios 24:16). Cair, portanto, não significa que permaneceremos no chão. Quem tem a perseverança como “amiga” sempre consegue se levantar.
Acontece que muitas pessoas não conseguem entender isso. E, quando pecam, tornam-se juízes de si mesmas e se julgam, e se condenam, sem ao menos buscar a presença de Deus.
Foi exatamente isso o que aconteceu com Judas. Depois que traiu Jesus, ele se culpou, se julgou, se condenou e, infelizmente, tirou a própria vida. Agiu como condenado, juiz e executor ao mesmo tempo.
Você e eu pecamos todos os dias, mas sempre haverá em Deus perdão suficiente para apagar as nossas transgressões e nos dar uma segunda chance. Não existe pecado maior do que o amor de Deus. O único pecado não perdoado é o pecado não confessado.
Se você falhou com Deus ou com alguém que você ama, não seja juiz de si mesmo. Humilhe-se e peça perdão, pois sempre há um caminho de volta.
Se Judas, com sinceridade de coração, tivesse confessado o seu pecado e se arrependido, Jesus o teria perdoado?
A benignidade do Senhor jamais acaba, as suas misericórdias não têm fim. Lamentações 3:22