Marcelo Martins - 16/10/2017 05h00 | atualizado em 16/10/2017 10h27

“Como podes dizer a teu irmão: ‘Deixa-me tirar o cisco que está no teu olho’, não reparando a trave que está no teu próprio olho?”. Lucas 6:42

Imaginamos que os bons relacionamentos devem ser baseados, principalmente, nas afinidades, ou seja, nas coisas que temos em comum. Mas isso não é verdade. Quase sempre as afinidades nos aproximam, mas são as diferenças que nos completam. Em qualquer relação, as diferenças nos dão a oportunidade de amadurecer. Quando rejeitamos as diferenças, abrimos nossos olhos somente para os defeitos dos outros, e desprezamos suas qualidades.

O escritor russo Leon Tolstói, autor do clássico Guerra e Paz, afirmou que “todos pensam em mudar a humanidade, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo”. Aceitar as pessoas como elas são ― com qualidades e defeitos ― é o caminho da liberdade para ser quem somos.

As pessoas são nossos espelhos. Tudo que encontramos de errado nos outros será revelado em mim; é só uma questão de tempo. Quem vive para censurar acaba vivendo sozinho.

Aceite as pessoas como Jesus aceita você; ame as pessoas como Jesus ama você. Acredite, neste sentido, o que você fizer Jesus fará.

Mas, se vocês se mordem e se devoram uns aos outros, cuidado para não se destruírem mutuamente. Gálatas 5:15