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Deus: o sustentáculo do ser humano

Foto: Pixabay

Stephen dos Santos - 21/11/2018 05h04

“E o Senhor Deus formou o homem do pó da terra, e soprou nas suas narinas o sopro da vida; e o homem se tornou uma alma vivente” (Gn 2.7 – BKJ Fiel).

A Criação está inserida no que podemos chamar de os principais temas da Bíblia. Os outros temas que a acompanha são: Queda, Redenção e Consumação. A palavra de Deus desenvolve -se “casada” à esses temas que, biblicamente, nos ajudam a compreender sobre Deus e seus eternos desígnios revelados e partilhados com toda a criação.

O versículo base dessa reflexão faz parte da história da Criação,onde temos a descrição detalhada dos eventos do sexto dia prescritos no capítulo anterior (Gn 1.26-31). Não saindo da ideia central do primeiro capítulo, o segundo continua revelando Deus como Criador e Interventor de tudo o que criara.

Não lemos a história de um Ser Supremo que após criar o Universo, dedicando-se na formação e organização da terra, pega carona em um meteoro e viaja para desbravar o restante do cosmos, deixando seres por Ele criados para trás. Muito pelo contrário, Ele cria e, pela Sua Palavra, põe cada elemento da natureza em seu devido lugar (Gn 1.1-31).

Nosso texto devocional atesta que Deus manteve contato, não somente com a Criação, se fazendo presente, observando a perfeição de Sua obra, mas na formação do homem. O homem foi criado por Deus. Ele estava no cenário, estava sob o controle de tudo, inclusive escolhendo a matéria para compor este ser, que a Bíblia chama de “pó da terra”(Gn 2.7). Mesmo a palavra de Deus instruindo que Ele é espírito (Jo 4.4), temos um Ser disposto à relacionar-se com toda a Criação, inclusive o homem.

No Novo Testamento, temos a grande revelação de Deus na encarnação de Jesus, que era o Filho de Deus, e afirmou ser Ele e o Pai um (Jo 17.21). Cristo é a revelação especial de Deus, e o esclarecimento da mente e sentimento do Criador ante a sua Criação (Jo 1.1-14; Hb 1.1-2). Portanto, a Criação do homem não pode ser vista como uma realidade fora do pensamento de que o mesmo foi criado para Ele, assim como toda a Criação.

O homem foi criado à imagem e semelhança (Gn 1.26-27) como expressão da glória de Deus, sendo também para isto sua existência. Deus dispõe-se à este contato para se relacionar com o homem. A vida com Ele e para Ele sustém o homem até o momento em que ele, junto a Eva, mantem-se submissos às suas ordenanças e desígnios.

De maneira que quando homem e mulher, Adão e Eva, sentem-se tentados a decidir fora desse contato, sem avaliar a importância da palavra dada e do relacionamento estabelecido, eles perdem todas as condições privilegiadas que a vida com Deus no jardim concedia. Na hora em que foram tentados, a pior decisão foi não permanecer da dependência de Deus.

Devemos viver com base neste relacionamento porque sempre haverá algo nessa vida terrena que irá despertar nosso lado mais frágil que só Deus conhece. Quando Deus disse à Adão e Eva para
não comerem do fruto proibido, era como se dissesse: “Mantenha o foco em mim e no que eu disse, pois eu conheço vocês mais do que qualquer ser no Universo”.

Isso na vida prática torna-se vivo quando vemos que as tentações, privações revelam um caráter frágil, tendencioso ao orgulho, a escolha por si. Porém, o Criador de tudo e de todos nós alerta
para que priorizemos somente a Ele, a fim de que desfrutemos de seu refúgio no dia mal.

Precisamos entender que existem questões referentes à nossa pessoalidade que o único que vai conseguir penetrar e solucionar é Quem nos conhece desde quando éramos “pó da terra”, ainda não formados.

 

Stephen dos Santos é evangelista da Assembleia de Deus em Nova Iguaçu, seminarista pelo Centro Educacional Teológico das Assembleias de Deus no Brasil e estudante de História pela UniCesumar.

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