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Deus não faz nada imperfeito

Em todas as coisas podemos ver a perfeição de Deus. Basta abrir os olhos e o coração

Deus não faz nada imperfeito

Deus não faz nada imperfeito Foto: Pixabay

Léa Mendonça - 16/08/2020 08h00

Ah, meu Senhor! eu não sou homem eloquente, nem de ontem nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado ao teu servo; porque sou pesado de boca e pesado de língua” Êxodo 4:10

Q uando Deus chamou Moisés para tirar Israel do Egito, Moisés lhe pediu que chamasse outro, porque ele tinha defeito, não era eloquente, era pesado de boca e de língua, mas o Senhor não deu a mínima para suas desculpas: “Quem fez a boca do homem? Quem faz o mudo, o surdo, o que vê e o que é cego? Não sou eu, o Senhor? Vai, pois, e eu serei com a sua boca”. Em outras palavras, “vai, que eu serei com o seu defeito”.

Enquanto tentamos esconder os nossos defeitos, Deus glorifica o seu nome através deles. Quando nos escondemos, Ele aparece. “O poder se aperfeiçoa na fraqueza”; quando somos fracos é que somos fortes” (II Coríntios 12:9). Deus não faz nada imperfeito.

Veja, por exemplo, a história de um casal que teve um filho desejado e esperado, e gradeceu a Deus por ele ser perfeito e lindo. Anos depois, o mesmo casal teve outro filho, sendo que dessa vez, com síndrome de Down. Frustrado, o casal se preparou para receber o filho, mas não agradeceu a Deus por ele.

Com o passar do tempo, o convívio foi lhes mostrando que aquela criança irradiava felicidade por toda a casa. Ela não era imperfeita, ela era diferente. Constrangido, o casal resolveu agradecer a Deus. Mas, como fazer isso, que palavras usar? A ciência dizia que houve alteração no cromossomo 21 e que a criança era imperfeita. Deveriam agradecer a Deus por aquela criança imperfeita?

Todas essas questões lhes tirava a paz, até que o Espírito Santo lhes ensinou que oração não é lugar para celebrar preconceito, e sim, gratidão. Essas “pessoinhas especiais” geralmente fazem coisas que nós não fazemos e adoram a Deus como nós não adoramos. Tudo o que recebemos de Deus é perfeito, a gente entendendo ou não. Depois desse entendimento, o casal conseguiu orar:

“Senhor, te pedimos perdão, porque no dia em que nasceu o nosso primeiro filho, nós te agradecemos por termos tido um filho perfeito, quando na verdade deveríamos ter agradecido apenas por termos tido um filho. Agora temos dois, e entendemos que ambos são presentes teus, vieram da tua vontade, que é boa, perfeita e agradável. Nosso filhinho não nasceu de um erro, nem é obra
do acaso, ele foi moldado com um propósito pelas tuas potentes mãos.”

“Falar sobre gratidão é algo agradável e cortês; agir em gratidão é algo nobre e generoso, mas viver em gratidão é tocar o céu” (Johannes A. Gaertner).

Léa Mendonça é pastora da Igreja Batista Nova Jerusalém, no Rio de Janeiro; cantora e escritora.
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